https://rif.emnuvens.com.br/revista/issue/feedRevista do Instituto Florestal2025-03-06T00:45:41-03:00Frederico Arzolla/ Maurício Ranziniperiodicos.if@gmail.comOpen Journal Systems<p>resumo</p>https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/959PARQUE LINEAR NOVE DE JULHO: DUAS DÉCADAS DE PESQUISA E CIÊNCIA CIDADÃ REVELAM A IMPORTÂNCIA DE UMA ÁREA VERDE URBANA PARA AS AVES DE VÁRZEA NO SUDESTE DO BRASIL2025-02-07T16:18:29-03:00Fabio Schunckfabio_schunck@yahoo.com.brMarcos Antônio MeloVinicius de Souza AlmeidaPeter Mix<p>O estado e o município de São Paulo estão entre as regiões mais estudadas ornitologicamente do Brasil e parte dessas informações foram produzidas nos séculos XIX e XX nas várzeas da cidade de São Paulo. Esses estudos retornaram a partir da década de 1980 e são de extrema relevância, pois o crescimento urbano levou muitas espécies a possíveis extinções regionais. Nesse contexto, destaca-se o Parque Linear Nove de Julho (PLNJ), uma área verde municipal localizada na represa do Guarapiranga, sul da cidade de São Paulo. Foram produzidos, resgatados, organizados e analisados dados de pesquisas científicas e de ciência cidadã de um período de 24 anos. O PLNJ possui 261 espécies de aves, incluindo 14 endêmicas da Mata Atlântica, oito ameaçadas de extinção e 30 migratórias, das quais 18 são provenientes do Hemisfério Norte. Mesmo com um elevado número de aves que utilizam ambiente florestal, incluindo visitantes de inverno e aves de passagem, o PLNJ se destaca pelas espécies de ambientes úmidos e campestres de várzea, sendo uma das principais áreas de parada e descanso de aves migratórias neárticas da Região Metropolitana de São Paulo. O seu potencial para conservação e observação de aves é elevado e demanda a sua efetivação como parque urbano, incluindo o equacionamento de seus conflitos, investimentos em infraestrutura, demarcação territorial e efetivação de seu Plano de Gestão e deve considerar as fragilidades de uma área inundável e de elevada riqueza e abundância de espécies para o seu contexto urbano.</p>2025-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Florestal