https://rif.emnuvens.com.br/revista/issue/feed Revista do Instituto Florestal 2024-05-10T09:52:41-03:00 Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzolla/ Maurício Ranzini periodicos.if@gmail.com Open Journal Systems <p>resumo</p> https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/935 PARTIÇÃO DA CHUVA EM ÁREA DE RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL COM ESPÉCIES DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL 2024-05-09T09:28:47-03:00 Maurício Ranzini Francisco Carlos Soriano Arcova Israel Luiz de Lima Rosa Maria Galera Gonçalves <p>As relações entre recomposição florestal e os processos hidrológicos são pouco estudadas. Áreas plantadas com espécies arbóreas são importantes para se avaliar a repartição da chuva ao nível das copas. Com esse propósito foi selecionada uma área reflorestada com cerca de 70 anos de idade na Estação Experimental de Tupi, onde demarcou-se uma parcela de 400 m2. Foram identificadas 11 espécies arbóreas dentre 40 árvores existentes, sendo 39 nativas e apenas uma exótica. Todos os eventos de precipitação foram registrados com pluviômetros feitos com garrafas plásticas PET de 2 L; quatro em área aberta, 25 no interior da floresta para a transprecipitação e para a determinação do escoamento pelo tronco das árvores foram instalados três coletores de espuma de poliuretano. A interceptação foi estimada pela equação do balanço hídrico do dossel. No período de 1 ano foram realizadas 60 coletas de chuva, totalizando 1.522,0 mm de precipitação. Em média, 15,3% da precipitação total foi interceptada pela floresta, 80,4% atravessaram o dossel pela transprecipitação e 4,3% como escoamento pelo tronco, totalizando 84,7% de precipitação efetiva. Houve diferença estatisticamente significativa para as perdas por interceptação entre os períodos chuvoso e seco, com os maiores valores na época das chuvas. Análises de regressão linear indicaram correlação positiva alta entre a precipitação total, tanto para a transprecipitação (R2 &gt; 0,9) quanto para o escoamento pelo tronco (R2 &gt; 0,8), e média para a precipitação total e a interceptação (R2 próximo a 0,6). Os resultados mostram que após cerca de 70 anos de sua implantação, o processo de repartição da chuva possui valores compatíveis aos encontrados em floresta estacional semidecidual.</p> 2024-05-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/936 ÓLEOS NATURAIS NO TRATAMENTO PRESERVATIVO DE CINCO ESPÉCIES DE MADEIRAS AMAZÔNICAS 2024-05-09T10:19:44-03:00 Neila Cristina de Lima Fernandes Josimar Batista Ferreira Mara Lúcia Agostini Valle Moisés Silveira Lobão Willian Ferreira Alves Luan de Oliveira Nascimento Júlio de Souza Marques <p>O presente trabalho objetivou avaliar a utilização de óleos naturais de açaí, buriti, dendê, murmuru e patoá como preservantes das madeiras de <em>Aspidosperma macrocarpon</em>, <em>Couratari oblongifolia</em>, <em>Guarea kunthiana</em>, <em>Parkia multijuga </em>e <em>Simarouba amara</em>. Foram escolhidas estas espécies por serem amplamente utilizadas na região da Amazônia e apresentarem ataques de agentes xilófagos. Com a crescente demanda por utilização de madeiras preservadas é de extrema importância a bioprospecção por alternativas menos agressivas ambientalmente, dessa forma, foram selecionadas espécies de palmeiras para extração de óleos. De cada madeira utilizou-se 60 amostras medindo 2,0 cm x 2,0 cm x 3,0 cm (faces radial, tangencial e longitudinal), sendo 10 amostras para cada tratamento e testemunha, que foram submetidas a condições de campo. Durante nove meses, as amostras foram periodicamente verificadas. Considerando-se o percentual de perda de massa, a madeira de <em>Aspidosperma macrocarpon </em>apresentou menor perda e a madeira de <em>Parkia multijuga </em>foi a que mais perdeu massa. Os óleos naturais conferiram melhoria pouco significativa contra incidência de fungos manchadores e emboloradores em algumas madeiras analisadas. No geral os óleos de açaí, murmuru e patoá apresentaram eficácia no tratamento preservativo das espécies dessas madeiras amazônicas.</p> 2024-05-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/937 AGRUPAMENTO DE CLONES DE Eucalyptus spp. AOS 4 ANOS PARA PAPEL E CELULOSE 2024-05-10T09:17:00-03:00 Patricia Gurgel Vicentin Maurício Ranzini Osmar Vilas Bôas Eduardo Luiz Longui Israel Luiz de Lima <p>A exemplo de outros países, no Brasil os novos materiais genéticos de espécies do gênero Eucalyptus e seus híbridos multiplicados pelo processo de clonagem, existentes em ensaios experimentais, ainda necessitam passar por várias etapas para a seleção dos melhores materiais para a produção de papel e celulose. Com isso, novos estudos sobre a qualidade da madeira são indispensáveis. Sendo assim, este estudo teve como objetivo agrupar clones de <em>Eucalyptus </em>spp., provenientes de um plantio clonal da região de Palmital, estado de São Paulo, para a produção de papel e celulose. Para tanto, quatro árvores de cada clone de <em>Eucalyptus </em>spp., com quatro anos de idade, foram coletadas. De cada arvore foram retiradas uma tora de 1 m de comprimento da base da árvore, para o estudo da caracterização densidade básica e dimensões celulares da madeira. Os resultados mostraram que ocorreram diferenças significativas entre os clones, para a densidade básica, comprimento de fibras, comprimento de elemento de vaso e a espessura da parede da fibra. O fator de Runkel, fração parede e o coeficiente de rigidez não apresentaram diferenças significativas entre os diferentes genótipos. De acordo com os resultados obtidos até a idade de 4 anos, podemos concluir que os clones podem ser diferenciados apenas pela densidade básica, comprimento de fibra, comprimento de elemento de vaso e a espessura da parede da fibra. O índice de Runkel, coeficiente de flexibilidade e fração parede de <em>Eucalyptus </em>spp. foram mais eficientes para agrupar os clones em dois grupos.</p> 2024-05-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024