SOBREVIVÊNCIA DE Ctenanthe lanceolata Petersen e Goeppertia monophylla (Vell.) Borchs. & S. Suárez (Marantaceae) APÓS O DESMATAMENTO

Autores

  • Vanessa Rebouças dos Santos Instituto de Botânica
  • Vívian Tamaki Instituto de Botânica
  • Rogério Mamoru Suzuki Instituto de Botânica
  • Ivomar Aparecido Medina Instituto de Botânica
  • Sarah Moreno Carrião Instituto de Botânica
  • Regina Tomoko Shirasuna Instituto de Botânica

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.201628207

Palavras-chave:

efeito de borda, realocação, preservação ambiental, Mata Atlântica, ecologia de estradas

Resumo

A construção do Rodoanel Mário Covas – Trecho Sul no Estado de São Paulo suprimiu uma área de mata com regiões de várzea e vegetação remanescente da Mata Atlântica. Após o resgate de plantas presentes na área, muitos espécimes, que antes da supressão estavam no interior da mata, passaram a localizar-se nas bordas da pista, como é o caso de duas espécies de marantáceas: Ctenanthe lanceolata Petersen e Goeppertia monophylla (Vell.) Borchs. & S. Suárez, que foram escolhidas para este estudo por se encontrarem presentes, em grande número, na área afetada pela construção dessa obra. Essas alterações levam a mudanças na composição da vegetação, favorecendo as espécies mais adaptadas às novas condições. O objetivo do presente trabalho foi acompanhar a sobrevivência dos indivíduos transplantados em áreas adjacentes à obra e dos exemplares que permaneceram na beira da estrada após a supressão da vegetação dessas duas espécies de Marantaceae. De modo geral, os resultados demonstram que não é necessário o resgate de exemplares de Ctenanthe lanceolata Petersen nem de Goeppertia monophylla (Vell.) Borchs. & S. Suárez, que permaneceram na borda da mata após o desmatamento, pois a taxa de sobrevivência destas duas espécies é alta (Ctenanthe, 80% na borda e 100% no interior e Goeppertia, 100% na borda e interior). Porém, uma vez resgatadas e realocadas, essas espécies apresentaram boa adaptação (100% de sobrevivência das duas espécies) nas condições ambientais (ensolarada e sombreada) avaliadas neste estudo. Desta forma tais realocações, quando consideradas oportunas, seriam viáveis.

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Publicado

2016-12-12

Como Citar

SANTOS, V. R. dos; TAMAKI, V.; SUZUKI, R. M.; MEDINA, I. A.; CARRIÃO, S. M.; SHIRASUNA, R. T. SOBREVIVÊNCIA DE Ctenanthe lanceolata Petersen e Goeppertia monophylla (Vell.) Borchs. & S. Suárez (Marantaceae) APÓS O DESMATAMENTO. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 28, n. 2, p. 176–191, 2016. DOI: 10.24278/2178-5031.201628207. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/138. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos