A SUCESSÃO SECUNDÁRIA DA MATA ATLÂNTICA NA REGIÃO DE CUBATÃO - SP
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.199241246Palavras-chave:
sucessão secundária, regeneração natural, levantamento fitossociológico, degradação ambiental, Mata Atlântica, Serra do Mar, CubatãoResumo
Trata-se de uma análise do processo de sucessão secundária de uma capoeira, em área da Mata Atlântica, que sobrevive sob impacto direto da poluição atmosférica, advinda do Pólo Industrial de Cubatão. Durante quatro anos de acompanhamento em campo, verificou se uma discreta diminuição no número de espécies pioneiras e secundárias, em função da morte de alguns indivíduos debilitados pela poluição, enquanto as de sub-bosque tiveram um aumento de indivíduos. As trocas de recrutamento e mortalidade foram as mesmas, girando em torno de 18%. Conclui-se que, embora não ocorra o aumento da densidade de árvores e apesar de sofrer constante "stress" causado pela poluição, a comunidade encontra-se em sucessão, o que é confirmado pelo o aumento da diversidade e biomassa e o surgimento de espécies de sub-bosque e secundárias, como Guarea guidonia, Guapira opposita, Hirtella hebeclada e Hyeronima alchomeoides.
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