AVALIAÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DE UMA ÁREA DE REGENERAÇÃO NATURAL NO SUDESTE DO BIOMA MATA ATLÂNTICA
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.202133207Palavras-chave:
Composição, Restauração passiva, Fitossociologia, Floresta tropicalResumo
Em algumas porções do hotspot de biodiversidade da Mata Atlântica, o abandono de terras tem se regenerado de volta à floresta. No entanto, a composição e estrutura dessas áreas não são bem conhecidas. Assim, o objetivo deste estudo foi inventariar um fragmento florestal de regeneração natural com 45 anos de idade em uma pequena propriedade (68 ha) na porção sudeste do bioma Mata Atlântica no Brasil. Em novembro de 2019 todos os indivíduos em regeneração (<15 cm de circunferência ao nível do solo e > 50 cm de altura) e adultos (>15 cm de circunferência ao nível do peito) foram contados, identificados, classificados nos grupos ecológicos, dispersão e status de conservação, e medidos em 0,34 ha. Calculamos o Valor de Importância (VI) para todas as espécies. Dos 2720 indivíduos amostrados, 435 eram adultos e 2.285, regenerantes. As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae, Myrtaceae e Euphorbiaceae. A maioria das espécies e indivíduos eram não pioneiros e zoocóricos. Grande parte dos regenerantes pertenceram à espécie Guarea kunthiana e eram espécies não pioneiras, o que pode indicar o estágio mais avançado de dinâmica florestal. As espécies de alto VI foram também em sua maioria não pioneiras.
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