FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DO ESTRATO ARBÓREO DE UM TRECHO DA SERRA DA CANTAREIRA (NÚCLEO PINHEIRINHO) - SP

Autores

  • João Batista Baitelo Instituto Florestal de São Paulo
  • Osny Tadeu de Aguiar Instituto Florestal de São Paulo
  • Finê Thomaz Rocha Instituto Florestal de São Paulo
  • João Aurélio Pastore Instituto Florestal de São Paulo
  • Rejane Esteves Fundação para a Conservação e a Produção Florestal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.199241341

Palavras-chave:

Florística, fitossociologia, mata da Cantareira

Resumo

Através do método de quadrantes, instalou-se 266 pontos de amostragem, distanciados de 15 m, no Par­que Estadual da Cantareira, Núcleo Pinheirinho, com cobertura vegetal do tipo floresta ombrófila densa, por­tando componentes atlânticos e da floresta mesófila do interior. Dos 1064 indivíduos amostrados 978 árvores estavam vivas (91,92%) e 86 mortas ainda em pé (8,08%). Os indivíduos vivos amostrados estão distribu­ídos em 141 espécies (uma não determinada), 93 gêne­ros (7 da famíliaMyrtaceae ainda sem identificação) e 45 famílias (uma ainda desconhecida). O índice de diversi­dade de Shannon & Wiener foi de 4, 13. O índice de espécies raras foi de 26,9%, pois 38 espécies estavam representadas na amostra por apenas um indivíduo. As famílias mais importantes na área são Euphorbiaceae, Lauraceae, Myrtaceae, Meliaceae, Sapotaceae e Rubiaceae. Juntas representam 57, 13% do número de indivíduos amostrados e 48,6% do número de espécies. Os maiores indivíduos amostrados foram Euplassa cantareirae, Qualea glaziovii, Sloanea monosperma, Cariniana estrellensis, Copaifera trapezifolia e Ocotea catharinensis.

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Publicado

1992-06-17

Como Citar

BAITELO, J. B.; AGUIAR, O. T. de; FINÊ THOMAZ ROCHA; PASTORE, J. A.; ESTEVES, R. FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DO ESTRATO ARBÓREO DE UM TRECHO DA SERRA DA CANTAREIRA (NÚCLEO PINHEIRINHO) - SP. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 291–297, 1992. DOI: 10.24278/2178-5031.199241341. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/341. Acesso em: 18 set. 2024.