DENDROLOGIA E ANATOMIA DA MADEIRA DE AROEIRA - Myracrodruon urundeuva F.F. & MF. Allemão (Anacardiaceae)

Autores

  • Sandra M. Borges Florsheim Instituto Florestal
  • Mário Tomazello Filho Escola Superior de Agricultura "Luiz de Oueiroz"

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.19946504

Palavras-chave:

anatomia da madeira, morfologia, Myracrodruon urundeuva

Resumo

Os estudos de espécies nativas tem sido pouco enfatizados, não obstante sua reconhecida importância, Doze árvores foram selecionadas, de um plantio experimental de aroeira Myracrodruon urundeuva F.F & M.F.Allemão, com 26 anos, instalado na Estação Experimental de São José do Rio Preto, do Instituto Florestal do Estado de São Paulo. Elas foram separadas por classes de diâmetro, em cada um dos quatro espaçamentos. Coletou-se material botânico e lenhoso de cada árvore, afim de se determinar as diferenças entre as árvores que ocorrem naturalmente e aquelas do plantio artificial. Pode-se concluir através dos resultados obtidos que é possível à produção de madeira dessa espécie de plantações, pois esta apresenta características similares à madeiras de populações naturais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARKLEY, Rhoideae: F. A 1968. Anacardiaceae, Astronium. Phytoparolia, 16 (2): 107-52. BARROS, D. P. 1970. Ensaio de espaçamento inicial para "Aroeira". Silvicultura, São Paulo, 7:39-41.

BARROSO, G. M. 1984. Sistemática de angiospermas do Brasil. Viçosa, Imprensa Universitária. v. 2. p. 266-71.

BRAGA, R. s.d. Plantas do Nordeste; especialmente do Ceará Fortaleza, Ed. Universitária/URNR. 540p.

CARLINI, E. A er aI. 1988. Toxicologia pré-clíníca da aroeira-do-sertão Astronium urundeuva (Fr.Allem.) Engl. e da aroeira-da-praia Schinus terebinthifolius Raddi em ratos e camundongos. In: SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 10. Resumos... 7/9, painel 17.

COPANT - Comission Panamericana de Normas Técnicas. 1974. Descripcion dei caracteristicas generales, microscopicas de Ias madeiras angiospermas dicotiledoneas. COPANT, Rio de Janeiro, (30):1-19.

FAO. 1986. Databook on endagered ttee and shrub species and provenances Rome, FAO. p. 116-25. FRAGA, M. V. G. 1946. Ensaio de índice da dendrologia do Brasil. Arquivos do Serviço Florestal, São Paulo, 2(2):69-156.

FREIRE ALLEMÃO, F. & FREIRE ALLEMÃo, M. 1862. Ordinis there binthacearum. Tteb. Comm. Se. Expl. Seco BOL, (1):3-6. FREISE, F. W. 1973. Aroeira. Boletim da Agricultura, São Paulo, 34:451.

GOLFARI, L. er aL 1978. Zoneamento ecológico esquemático para reflorestamento no Brasil Brasília, PRODEPEF. 66p. (Série Técnica, 11)

WHEELER, E. A er aL (eds.). 1989. IAWA list of microscopic features for hardwood identüication. IA WA Bull; 10.219-332.

JOHANSEN, D. A 1940. Plstu microtechnique New York, McGraw-Hill. 523p. KRIBS, D. A 1970. Commetcisl Ioteign woods on the American Metket: University Park, Pensylvania State University. 203p.

MAINIERI, C. 1958. Manual de identificação das principais madeiras comerciais brasileiras. São Paulo, IPT/PROMOCET. 241p.

___ o et ai. 1983. Identificação das principais madeiras de comércio no Brasil. BoI. Inst. Pesq. Tecnol., São Paulo, 46:1-189. 1962. Madeiras leves da América empregadas em ceixotaria, estudo snetõmico macro e microscópica São Paulo, IPT. 39p. (Publicação IPT, 686)

_____ . & PEREIRA, J. A 1965. Madeiras do Brasil: sua caracterização macrosc6pica, usos comuns e índices qualitativos físícos e mecânicos. Anuário Bras. Econ. Flot., Rio de Janeiro, 17:135-416.

_____. & PRIMO, ·B. L. 1968. Madeiras denominadas "angelim": estudo anatômíco macro e microscópico. Anuário Bras. Econ. Flor., Rio de Janeiro, 17:135-416. 1970. Madeiras brasileiras: características gerais, zonas de maior ocorrência, dado botânicos e usos. São Paulo, Secret. da Agricultura do Estado de São Paulo. l09p.

MAl NIERI , C. & CHIMELO, J. P. 1989. Fichas de características das madeiras brasileiras. 2.ed. São Paulo, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Divisão de Madeira. 418p. (Publicação IPT, 1791)

MAITOS, F. J. A 1982. Aproveitamento de plantas medicinais na região nordeste. In: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, Campos do Jordão-SP, set. 12-18, 1982. Anais ... Silvicultura em São Paulo, São Paulo, 16A :219-225. Pt. 1. (Edição Especial)

METCALFE, C. R. & CHALK, L. 1950. Anatomy of the dicotyledons , Oxford, Claredon Press. 2v.

NOGUEIRA, J. C. B. 1977. Reflorestamento heterogêneo com essências indígenas. Instituto Florestal, São Paulo. 71p. (Boletim Técnico IF, 24)

PÁSZTOR, Y. P. de C. 1963. Métodos usados na colheita de sementes. Silvicultura em São Paulo, São Paulo, 1:303-23.

PEREIRA, A P. 1982. Características tecnológicas e silviculturais de 18 espécies nativas. In: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, Campos do Jordão-SP, set, 12-18, 1982. Anais ... Silvicultura em São Paulo, São Paulo, 16A: 1332-1339. Pt. 2. (Edição Especial)

PIO-CORRÊA, M. 1926. Dicionário das plantas do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional. v. 3. p. 443-4.

RAMALHO, R. S. 1973. Dendrologia: notas de aula. Viçosa, UFV. 95p.

RECORD, S. J. & HESS, R. W. 1949. Timbers of new world. 4.ed. New Haven, Yale University Press. 640p.

RIZZINI, C. T. 1971. Árvores e madeiras úteis do Brasil: manual de dendrologia brasileira. São Paulo, Edgard Blücher/EDUSP. 294p.

SANTIN, D. A 1989. Revisão taxonõmica do gênero Astronium Jacq. e revalidação do gênero Miracrodruon Fr.AlIem. (Anacardiaceae). Campinas, UNICAMP). (Tese de Mestrado)

SBB - Sociedade Botânica do Brasil. 1992. Centuria Plantarum Brasiliensium Exstintions Minitata. SBB. 167p.

SILVA, L. B. X. da. 1978. Avaliação do comportamento inicial de diversas essências nativas e exóticas. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ECOLOGIA, 1, Curitiba.

TAVARES, S. 1958. Madeiras do nordeste do Brasil. Recife, Univ. Rural de Pernambuco. 171p.

TELES, A R. 1943. Aroeira do campo: seu emprego. Sítios e Fazendas, São Paulo, 8(5):88.

VENTURA, A et al. 1966. Características edafo-climáticas das dependências do Serviço Florestal do Estado de São Paulo. Silvicultura em São Paulo, São Paulo, 4/5(4):57-140.

Downloads

Publicado

1994-06-14

Como Citar

FLORSHEIM, S. M. B.; TOMAZELLO FILHO, M. DENDROLOGIA E ANATOMIA DA MADEIRA DE AROEIRA - Myracrodruon urundeuva F.F. & MF. Allemão (Anacardiaceae). Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 6, p. 75–85, 1994. DOI: 10.24278/2178-5031.19946504. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/504. Acesso em: 21 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos