FITOSSOCIOLOGIA DA RESERVA ESTADUAL DE ÁGUAS DA PRATA - SP

Autores

  • Demétrio Vasco de Toledo Filho Instituto Florestal
  • José Eduardo de Arruda Bertoni Instituto Florestal
  • Eduardo Amaral Batista Instituto Florestal
  • Paulo Roberto Parente Instituto Florestal

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.1998102548

Palavras-chave:

estrutura, mata mesófila, volume

Resumo

Foi realizado um estudo fitossociológico na Reserva Estadual de Aguas da Prata, localizada a 21° 55' Se 46° 42' W., com altitudes variando de 840 m a 1. 060 m, temperatura média anual de 20,5ºC, clima Cwb segundo Koppen, com solo rico em nutrientes e ocupando uma área de 48,4 ha. Foram instaladas 20 parcelas de 10 x 20 m e considerados os indivíduos lenhosos com DAP maior ou igual a 5,0 cm. No levantamento, foram observados 478 indivíduos, incluindo as mortas, 74 espécies representadas por 38 famílias, densidade de 1.195 indivíduos/ha, área basal 37,4 m2 /ha e volume cilíndrico de 329,4 m3 /ha. Observou-se que a fertilidade do solo provavelmente influenciou o grande volume alcançado na floresta estudada. Na comparação entre os índices dendrométricos observados em Aguas da Prata e outras cinco florestas naturais e uma artificial do Estado de São Paulo, concluiu-se que a área basal e o volume poderão ser um bom referencial para avaliar a estrutura de uma floresta natural.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BATISTA, E. A. et ai. 1 996. Influência de fatores edáficos sobre o desenvolvimento da vegetação da Reserva Estadual de Águas da Prata - SP. Rev. Inst. Flor. , São Paulo, 8(1 ):51-60.

BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Projeto RADAMBRASIL. 1 983 . Folhas SF 23/24. Rio de Janeiro/Vitória. Rio de Janeiro, Ministério de Minas e Energia. 780p. (Levantamento de Recursos Naturais, 32)

DURIGAN, G. & LEITÃO FILHO, H. de F. 1 995. Florística e fitossociologia de matas ciliares do oeste paulista. Rev. Inst. Flor. , São Paulo, 7(2): 197-239.

GIANNOTTI, E. 1988. Composição floristica e estrutura Jitossociológica da vegetação de cerrado e de transição entre cerrado e mata ciliar da Estação Experimental de ltirapina. Campinas, Universidade Estadual de Campinas. 198p. (Dissertação de Mestrado)

GROMBONE, M. T. et ai. 1990. Estrutura fitossociológica da floresta semidecídua de altitude do Parque Municipal da Grota Funda (Atibaia - Estado de SP). Acta bot. Eras. , Rio de Janeiro, 4(2):47-64.

KRONKA, F. J. do N. et ai. 1993 . Inventário florestal do Estado de São Paulo. São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, Coordenadoria de Informações Técnicas, Documentação e Pesquisa Florestal, Instituto Florestal. 199p.

KUHLMANN, M. & KUHN, E. 1947. Aflora do distrito de Ibiti (município de Amparo). São Paulo, Instituto de Botânica. 221 p.

LEITÃO FILHO, H. de F. 1982. Aspectos taxonômicos das florestas do Estado de São Paulo. ln: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NA TIVAS, Campos do Jordão-SP, set. 12-18, 1 982. Anais ... Silvic. S. Paulo, São Paulo, 16A: 1 97-206. Pt. 1. (Edição Especial)

A flora arbórea da Serra do Japi. ln: MORELLATO, L. P. C. (org.) História natural da Serra do Japi; ecologia e

preservação de uma área florestal no sudeste do Brasil. Campinas/São Paulo, Editora da UNICAMP/FAPESP. p. 40-62.

LEITÃO FILHO, H. de F. et ai. 1 994. Estudos de ecologia da mata ciliar dos rios Mogi-Guaçu e Peixe. UHE Mogi-Guaçu-SP, Parque Ecológico/FUNDET/CESP. 94p. (Relatório de Atividades)

MARTINS, F. R. 1979. O método de quadrantes e a jitossociologia de uma floresta residual do interior do Estado de São Paulo. São Paulo, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. 239p. (Tese de Doutorado)

MEIRA NETO, J. A. A. 1987. Composição florística da mata semidecídua de altitude do Parque Municipal da Grota Funda (Atibaia - Estado de São Paulo). Acta b ot. Eras. , Rio de Janeiro, 3(2):51-74.

MUELLER-DOMBOIS, D. & ELLENBERG, H. 1974. Aims and methods of vegetation ecology. New York, Ed. Willey and Sons. 547p.

PIELOU, E. C. 1975. Ecology diversity. New York, Ed. Willey and Sons. 156p.

RAIJ, B. van et ai. 1985. Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. Campinas, Instituto Agronômico. 107p. (Boletim Técnico, 100)

SCOLFORO, J. R. & FIGUEIREDO FILHO, A. 1994. Mensuração florestal 2: volumetria. Lavras, Escola Superior de Agricultura de Lavras/Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão. 126p.

SECRETARIA DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO. 1966. Carta climática do Estado de São Paulo. Sistema Koppen. Campinas, Instituto Agronômico, Seção de Climatologia Agrícola. 1p.

SHEPHERD, G. J. 1996. FJTOPAC J; manual do usuário. Campinas, Departamento de Botânica, Universidade Estadual de Campinas. (apostila)

SIMÕES, J. W. & FERREIRA, M. 1997. Resultado do desbaste em 14 espécies de eucalipto para produção de madeira e sementes. ln: CONFERÊNCIA IUFRO SOBRE SILVICULTURA E MELHORAMENTO DE EUCALIPTOS, Salvador-BA, 1997. Anais ... Salvador, EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisas Florestais. p. 343-348.

TOLEDO FILHO, D. V. de. 1 984. Composição florística e estrutura jitossociológica de vegetação de cerrado no município de Luís Antônio (SP). Campinas, Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia. 173p. (Dissertação de Mestrado)

TOLEDO FILHO, D. V. de et ai. 1993. Composição florística do estrato arbóreo da Reserva Estadual de Águas da Prata (SP). Rev. Inst. Flor., São Paulo, 5(2): 123-131.

TOLEDO FILHO, D. V. de et ai. (s.d.). Fitossociologia de um fragmento florestal nas margens do rio do Peixe, município de Lindóia - (SP). Rev. Inst. Flor. (em preparação)

VEIGA, A. de A. 1975. Correlação entre "site" e valor produtivo do local. Silvic. S. Paulo, São Paulo, 9:5-10.

VICTOR, M. A. de M. 1 975. A devastação florestal. São Paulo, Sociedade Brasileira de Silvicultura. 48p.

VIEIRA, G. L. et ai. 1989. Composição florística e estrutura fitossociológica da vegetação arbórea do Parque Estadual de Vassununga, Santa Rita do Passa Quatro (SP). II - Gleba Capetinga Oeste. Rev. lnst. Flor., São Paulo, 1(1):135-159.

Downloads

Publicado

1998-12-09

Como Citar

TOLEDO FILHO, D. V. de; BERTONI, J. E. de A.; BATISTA, E. A.; PARENTE, P. R. FITOSSOCIOLOGIA DA RESERVA ESTADUAL DE ÁGUAS DA PRATA - SP. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 10, n. 2, p. 137–151, 1998. DOI: 10.24278/2178-5031.1998102548. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/548. Acesso em: 16 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos