TERMOSSENSIBILlDADE DE PROPÁGULOS DE FUNGOS ECTOMICORRÍZICOS EM Pinus lucltuensis Mayr

Autores

  • Nilse Kasuc Shimura Yokomizo Instituto Florestal
  • Gaku Masuhara Japan International Research for Agricultural Sciences

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.199682647

Palavras-chave:

Cenococcum geophilum, ecologia do solo, cetomicorriza, Pinus luchuensis, Termossensibilidade

Resumo

Solos de plantios florestais, previamente tratados através de aquecimento por uma hora à 50°, 65°, 80° e 90°C, foram utilizados no crescimento de mudas de Pinus luchucnsis Mavr. Acondicionadas em frascos de vidro e em potes de policarbonato, as mudas foram respectivamente incubadas em casa de vegetação e em câmara de crescimento por três meses. Solo natural sem aquecimento foi utilizado como controle. Cinco tipos de micorrizas foram observados e suas principais características descritas. Em solo tratado a 80°C, alguns propágulos de cctomicorrizas sobreviveram e mostraram tipo específico de micorriza. No controle e em solo tratado a 50°C, quatro tipos micorrízicos foram observados, mas mostraram-se distintos quanto à sensibilidade ao aquecimento a temperaturas acima de 50°C e também ao déficit de água no substrato. Um dos tipos de micorrízicos foi identificado como Cenocoecum geophilum e os outros quatros tipos são formados por micobiones ainda não identificados. Os resultados demonstram que os propágulos de fungos micorrizicos perdem sua viabilidade em solos tratados à temperatura entre 80 0 e 95°C.

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Biografia do Autor

Gaku Masuhara, Japan International Research for Agricultural Sciences

ln metnorien. 

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Publicado

1996-12-13

Como Citar

YOKOMIZO, N. K. S.; MASUHARA, G. TERMOSSENSIBILlDADE DE PROPÁGULOS DE FUNGOS ECTOMICORRÍZICOS EM Pinus lucltuensis Mayr. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 8, n. 2, p. 123–130, 1996. DOI: 10.24278/2178-5031.199682647. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/647. Acesso em: 15 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos