EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM FLORESTAS - O PROJETO PIC-NIC NA FLORESTA, NA DURAFLORA S.A.

Autores

  • Equipe Técnica da Duraflora S.A. Fazenda Monte Alegre

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.199244718

Palavras-chave:

Educação ambiental, trilhas ecológicas, floresta social, uso múltiplo

Resumo

O programa de Educação Ambiental da OURATEX compreende diversas linhas de trabalho, uma das quais é o Projeto PIC-NIC NA FLORESTA. O projeto teve como objetivos principais: 1) Despertar o carinho das crianças em relação à natureza, de maneira descontraída e espontânea; permitir que descubram por si mesmas que a floresta é um lugar agradável, deixando-as livres para exercitarem sua criatividade. 2) Participar no desenvolvimento da Educação Ambiental aproveitando o patrimônio natural da empresa, cujas reservas florestais, naturais e implantadas, possuem cenários de rara beleza e abrigam várias espécies animais e vegetais, algumas em vias de extinção. A metodologia utilizada incluiu trilhas ecológicas, um conceito diverso ao das trilhas interpretativas, pelo qual a criança redescobre a natureza, sem a prévia orientação por placas, setas e outros indicadores. Trinta crianças foram conduzidas por 2 monitores universitários e um acompanhante, em passeios com duração de 8 horas em média, aos sábados e domingos, por diversos contextos como matas ciliares, pomares, bosques plantados de nativas, florestas de nativas, sítios geológicos diferentes, florestas de Euca/yptus de diversas espécies e utilidades, florestas de Pinus sp, açudes, rios, lagos, construções rurais, museu de história natural, campos de futebol, viveiro de mudas, escolas, igreja etc. Foi providenciada assessoria psicopedagógica. Não foram utilizados brinquedos ou instrumentos a não ser aqueles fabricados com materiais dos locais. Nos passeios três regras básicas eram: 1) não deixar lixo nas trilhas, a não ser os rapidamente biodegradáveis; 2) não levar quaisquer coisas das trilhas; 3) andar junto ao monitor e ao grupo. Foram fornecidos brindes (mochila, boné, bloco, lápis com borracha, caixa de giz de cera, apontador), transporte, lanches e crachás de identificação. Foi feito seguro para cada integrante. Ao fim de cada passeio, era plantada uma árvore.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALLEN, R."H. Children and Nature. American Forests. Washington, 82 (4): 24-7; 64-6, 1976.

DAVIES, R. E. People and Forests. Petawawa National Forestry Institute, Canadian Forestry Service. Information National Forestry Institute, 1985. 30p. HARTMANN, L. A. Spontaneous interpretation. Journal of Interpretation, 9 (1)33-8, 1984. '., HOPE, J. M. Conscientizar para Preservar a Natureza: " através da educação em escolas de 12e 22graus. In: CONGRESSO FLORESTAL ESTADUAL, 5. Nova Prata/RS, 1984. Anais, p.172-179.

ITCF. Programa de EducaçãoAmbiental.ITCF, Curitiba, 1986. p17.

MACFARLAND, C. Esquema de La Metodolgia para La Preparacion de Planes de Interpretaccion y Educacion Ambiental de Areas Silvestres. CATIE. Dept. de Recursos Naturales Renovables. Turrialba, 1982. 6 p.

MACHADO, A. B. M. Educação Conservacionista. In: CONGRESSO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ECOLÓGICA. 12. Ibirubá, RS, 03-05/10/84. Anais. O ASPECTO Econômico da Proteção ao Meio Ambiente. Economic Impact 3(65), 1989. Ed. em português, 81 p.

SCHENKEL, H. F. Planejamento de Caminhadas e Programas Ecológicos. ITCF. Depto. de Recursos Naturais Renováveis. Curitiba, 1986. 13 p.

STOCKING, M. A. Educação Ambiental através da demonstração dos fatores erosivos e suas características. (trad. Ruth FerrazdoAmaral). Brasília, SNAP, 1986.25 p.

Downloads

Publicado

1992-12-19

Como Citar

EQUIPE TÉCNICA DA DURAFLORA S.A. EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM FLORESTAS - O PROJETO PIC-NIC NA FLORESTA, NA DURAFLORA S.A. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 4, n. 4, p. 1112–1117, 1992. DOI: 10.24278/2178-5031.199244718. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/718. Acesso em: 18 set. 2024.