CRESCIMENTO E SOBREVIVÊNCIA DE QUATRO ESPÉCIES DE Eucalyptus spp. EM CANOINHAS – SC

Autores

  • Eraldo Antonio Bonfatti Júnior Universidade Federal do Paraná
  • Elaine Cristina Lengowski Universidade do Contestado

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.201729107

Palavras-chave:

eucalipto, incremento corrente anual, incremento médio anual, altura, DAP, volume

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo analisar o crescimento e taxa de sobrevivência de um plantio florestal experimental com quatro espécies do gênero Eucalyptus, E. dunnii, E. benthamii, E. cloesiana e E. saligna, na cidade de Canoinhas – SC. O talhão florestal contém 10 linhas com 25 árvores cada, a um espaçamento 3 m x 3 m em área de 2.250 m2 com idade de 5 anos. O censo florestal foi realizado com trena e fita métrica para a medição do diâmetro e hipsômetro para a medição em altura. As medições foram realizadas nos anos de 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016. Foram calculados a taxa de sobrevivência, o Incremento Médio Anual – IMA e o Incremento Corrente Anual – ICA ao longo dos anos. Também foram avaliadas a distribuição diamétrica e a altura média para cada espécie. Os melhores IMAs foram de E. benthamii, E. dunnii e E. saligna, respectivamente 46,21, 42,87 e 40,77 m3.ha-1.ano-1. A espécie com o pior desempenho foi E. cloesiana com 12,24 m3.ha-1.ano-1. As espécies E. benthamii, E. dunnii e E. saligna atingiram a idade técnica de corte. As taxas de sobrevivência foram de 96% para E. dunniii, 94% para E. saligna, 82% para E. benthamii e 80% para E. cloesiana. Os resultados permitem dizer que a espécie E. cloesiana é a menos adaptada para o clima do local de estudo, com baixa taxa de sobrevivência e menor crescimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BERGER, R. et al. Efeito do espaçamento e da adubação no crescimento de um clone de Eucalyptus saligna Smith. Ciência Florestal, v. 12, n. 2, p. 75-87, 2002.

CAMPOS, J.C.C.; LEITE, H.G. Mensuração florestal: perguntas e respostas. Viçosa-MG: UFV, 2013. 605 p.

CLIMATE-DATA. Clima: CANOINHAS. Disponível em: <http://pt.climate-data.org/location/43657/>.Acesso em: 2 jan. 2016.

DALLABRIDA, V.R. Indicação geográfica edesenvolvimento territorial: reflexões sobre o tema e potencialidades no Estado de Santa Catarina. São Paulo: Liber Ars, 2015. 296 p.

DIAS, A.N. et al. Emprego de um modelo de crescimento e produção em povoamentos desbastados de eucalipto. Revista Árvore, v. 29, n. 5, p. 731-739, 2005.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Árvore do conhecimento: Eucalipto. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/eucalipto/arvore/CONT000h018teyx02wx7ha07d3364ani5o3a.html>. Acesso em: 4 jan. 2016.

FERREIRA, C.A.; TIMONI, J.L. Contribuição ao estudo da época de corte em povoamentos de Eucalyptus spp. Silvicultura, v. 14, p. 85-86, 1980.

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ÁRVORES – IBÁ. Relatório anual 2016. Brasília, DF, 2016. 100 p.

INSTITUTO DE PESQUISA E ESTUDOS FLORESTAIS – IPEF. Indicações para a escolha de espécies de Eucalyptus. Disponível em: <http://www.ipef.br/identificacao/eucalyptus/indicacoes.asp>. Acesso em: 2 jan. 2017.

STURGES, H.A. The choice of a class interval. Journal of the American Statistical Association, v. 21, n. 153, p. 65-66, 1926.

KÖPPEN, W.; GEIGER, R. Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes, 1928.

OLIVEIRA, J.T.S. et al. Caracterização de madeira de sete espécies de eucaliptos para a construção civil: 1 – avaliações dendrométricas das árvores. Scientia Forestalis, n. 56, p. 113-124, 1999.

REZENDE, J.L.P.; OLIVEIRA, A.D. Análise econômica e social de projetos florestais. Viçosa-MG: UFV, 2013. 383 p.

SANQUETTA, C.R. et al. Inventário florestal: planejamento e execução. Curitiba: Mult-Graf, 2014. 409 p.

Downloads

Publicado

2017-06-10

Como Citar

BONFATTI JÚNIOR, E. A.; LENGOWSKI, E. C. CRESCIMENTO E SOBREVIVÊNCIA DE QUATRO ESPÉCIES DE Eucalyptus spp. EM CANOINHAS – SC. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 121–127, 2017. DOI: 10.24278/2178-5031.201729107. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/73. Acesso em: 2 abr. 2025.

Edição

Seção

Notas Científicas