O CERRADO DA RESERVA BIOLÓGICA DE MOGI-GUAÇU: MANUTENÇÃO E SUPERVISÃO DA PESQUISA
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.199243877Palavras-chave:
cerrado, reserva biológica, manutenção, unidades de conservaçãoResumo
A reserva Biológica de Mogi-Guaçu é composta porduas glebasdesignadas comoÁreaAcom 343,4178 ha e Área B com 126,6275 ha situadas no município de Mogi-Guaçu, SP., cobertas por vegetação natural, apresentando um gradiente desde campo cerrado ate cerradão e mata. O seu uso e a programação técnico-científica foram regulamentados através das Normas de utilização da Reserva Biológica de Mogi-Guaçu, que incluem um zoneamento proposto de acordo com estudos realizados a partir de 1978, cuja finalidade foi assegurar a sua contínua utilização como unidade de conservação e pesquisa. Esse zoneamento fixou dois setores de pesquisa não perturbatória (SPN P), dois setores de pesquisa perturbatória (SPP), um setor de ensino (SE) e um setor intocável (SI). O manejo adotado, além de fazer cumprir as Normas citadas acima, considerou o conceito dinâmico previsto no artigo 5Q da Lei 4.771 do Novo Código Florestal, compreendendo levantamentos, pesquisas, legislação, administração, preservação e utilização para fins educacionais e científicos. Analisando o período de implantação do manejo apresentado, de 1978 até o presente momento, verifica-se que o controle do local, a preocupação em criar uma infra-estrutura de apoio à pesquisa aliada a um sistema de vigilância preventivo contra incêndios, combate a invasores, retirada de madeira e caça, tem oferecido condições de segurança para o desenvolvimento de projetos científicos, que têm se refletido no aumento do numero de projetos desenvolvidos no local e conseqüentemente no aprofundamento do conhecimento das espécies presentes e do ecossistema envolvido.
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