FITOSSOCIOLOGIA DA REGENERAÇÃO NATURAL SOB PLANTIO HETEROGÊNEO EM PIRACICABA, SP

Autores

  • Gonçalo Mariano Instituto Florestal
  • Cybele de Souza Machado Crestana
  • Edegar Giannotti Instituto Florestal
  • Eduardo Amaral Batista Instituto Florestal

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.200012211

Palavras-chave:

floresta, recuperação, índice de diversidade, similandade florística

Resumo

O presente trabalho, desenvolvido na Estação Experimental de Tupi, Piracicaba, SP, teve como objetivo realizar o levantamento fitossociológico da regeneração natural sob plantio heterogêneo. O levantamento teve lugar em área de 6.000 m, mediante a obtenção de 10 amostras retangulares, contíguas, de 10m x 20 m. A partir do levantamento registrou-se a existência de 65 espécies pertencentes a 31 famílias botânicas. Para as famílias, os maiores IVls foram encontrados em Mimosaceae (53,7053), Rutaceae (40,2859), Fabaceae (35,5059), Bignoniaceae (35,3372) e Flacourtiaceae (25,2036). Para as espécies, os valores de IVI obtidos foram: Stenolobium stans, 32,6111; Acacia polyphylla, 32,0821; Esenbeekia leioearpa, 25,2661; Anadenanthera maeroearpa, 21,718); Lonehoearpus guillelminianus, 18,0544 e Casearia sylvestris, 17,8086. O índice de diversidade de Shannon foi 2,97 Nats/indivíduo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARONSON, 1. et alo Restoration and rehabilitation of degraded ecosystems in arid and semiarid lands. Restoration Ecology, v.l, n.3, p.168-186, 1993.

ASSUMPÇÃO, C.T.; LEITÃO FILHO, H. de F.; CESAR, O. Descrição das matas da Fazenda Barreiro Rico, Estado de São Paulo. Rev. Bras. Bot, v.5, n.1/2, p.53-66, 1982.

BERTONI, I.E. de A. Composição florística e estrutura fitossociológica de uma floresta do interior do Estado de São Paulo: Reserva Estadual de Porto Ferreira. Campinas: Depto. de Botânica/Instituto de Biologia/UNICAMP,1984. 196p. (Dissertação de Mestrado)

CUSTOmO FILHO, A. et al. Composição florística da vegetação arbórea da Floresta Semidecídua - Estação Ecológica de Ibicatu, Piracicaba, SP. Rev. Inst, Flor., v.6, U. único, p.99-111, 1994.

FINEGAN, B. Forest succession. Nature, n.312, p.109-114,1984.

KAGEYAMA, P.Y.; GANDARA, F.B. Biodiversidade e restauração de florestas tropicais. In:SIMPÓSIOSOBRE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE ECOSSISTEMAS NATURAIS, I, Piracicaba, 1999. Piracicaba: Universidade de São PauloIESALQ/Depto. de Ciências Florestais, 1999. 5p.

KOPPEN, W. Climatologia. México: Editora Fondo de Cultura Económica, 1948. 207p.

LEITÃO FILHO, H. de F. Considerações sobre a florística de florestas tropicais e subtropicais do Brasil. IPEF, n.35, p.41-46, 1987.

LOPES, W. de P.; SILVA, AF. da. Estrutura fitossociológica da vegetação arbórea na "região do vinhático" - Parque Estadual do Rio Doce, Minas Gerais. CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 49, Salvador, 1998. Resumos. Salvador: Universidade Federal da Bahia. p.391.

MARIANO, G. et ai. Regeneração natural em áreaà margem de represa no município de Piracicaba, SP. Rev. Inst. Flor., v.1 0, n.l, p.81-93, 1998.

MARTINEZ-RAMOS, M.; ALV AREZ-BUYLLA, G.; SARUKHAN, J. Tree demography and gap dynamics in a tropical rain forest. Ecology, v.70, n.3, p.555-558, 1989.

MARTINS, F.R. O método de quadrantes e a fitossociologia de uma floresta residual do interior do Estado de São Paulo-Parque Estadual da Vassununga. São Paulo: Instituto de BiociênciaslUSP, 1979. 239p. (Tese de Doutorado)

MATTHES, L.AF. Composição florística, estrutura e fenologia de uma floresta residual do planalto paulista (Bosque dos Jequitibás, Campinas-SP). Campinas: Depto. de Botânica/Instituto de Biologia/UNICAMP,1980. 209p. (Dissertação de Mestrado)

MUELLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley and Sons, 1974. 574p.

PAGANO, S. N.; CESAR, O.; ASSIS, A. de. Fitossociologia comparativa: Área preservada e área perturbada pelo fogo em Mata Mesófila semidecídua, Rio Claro, SP. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 46, Ribeirão Preto, 1995. Resumos. Universidade de São Paulo, 1995. p. 102.

________.; LEITÃO FILHO, H. de F.; SHEPERD, G.J. Estudo fitossociológico em Mata Mesófila semidecídua no município de Rio Claro, Estado de São Paulo. Rev. Bras. Bot., v.IO, p.49-6, 1987.

PIELOU, E.C. Ecological diversity. New York: John Wiley and Sons, 1975. 325p.

PIÑA-RODRIGUES, F.C.M.; COSA, L.G.S.; REIS, A Estratégia de estabelecimento de espécies arbóreas e o manejo de florestas tropicais. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6, Campos do Jordão, 1990. Anais. São Paulo: SBS/SBEF, 1990. v.3, p.676-68.

RODRIGUES, R.R. Restauração de florestas tropicais: indicadores de avaliação c monitoramento vegetal. In: SIMPÓSIO SOBRE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE ECOSSISTEMAS NATURAIS, I, Piracicaba, 1999. Piracicaba: Universidade de São Paulo/ESALQ/Depto. de Ciências Florestais, 1999. 8p.

VEIGA, A. de A. Balanços hídricos das dependências da Divisão de Florestas e Estações Experimentais. São Paulo: Instituto Florestal, 1975. 34p. (mimeogr.)

VIDAL TORRADO, P. Pedogênese e morfogênese no distrito de Tupi (Piracicaba, SP). Piracicaba: Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"/USP, 1994. 169p. ([ese de Doutorado)

VOLPATO, M.M.L. et ai. Estudo de florística e diversidade da regeneração natural em uma floresta secundária no domínio de mata atlântica. ln: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 46, Ribeirão Preto, 1995. Resumos.Universidade de São Paulo, 1995. p.I27.

Downloads

Publicado

2000-12-01

Como Citar

MARIANO, G.; CRESTANA, C. de S. M.; GIANNOTTI, E.; BATISTA, E. A. FITOSSOCIOLOGIA DA REGENERAÇÃO NATURAL SOB PLANTIO HETEROGÊNEO EM PIRACICABA, SP. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 167–177, 2000. DOI: 10.24278/2178-5031.200012211. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/11. Acesso em: 11 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos