FENOLOGIA REPRODUTIVA DE PUPUNHEIRAS (Bactris gasipaes KUNTH, ARECACEAE) CULTIVADAS NO ESTADO DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.202133106Palavras-chave:
Bactris gasipaes, Floração, Frutifcação, Palmito, PupunhaResumo
A pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) foi introduzida comercialmente em São Paulo na década de 1980, como alternativa para produção de palmito, sendo atualmente a principal espécie cultivada para esse fm. Estudos fenológicos sobre foração/frutifcação, além de contribuir para o programa de melhoramento podem fornecer subsídios para tecnologia de produção de sementes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a fenologia reprodutiva de pupunheira, relacionar os padrões observados com elementos climáticos e estimar suas etapas quando cultivada em três locais do Estado de São Paulo. Os experimentos foram realizados na Coleção de Pupunheiras do IAC, plantadas em setembro/1992, em Pariquera-Açu, Pindorama e Mococa. Foram selecionadas 173, 282 e 150 plantas para avaliação da fenologia e 30, 32 e 33 plantas para estimar as etapas, entre julho/junho em anos distintos para cada área, entre 2013 e 2019. Os dados foram analisados pelo índice de atividade e pela correlação de Spearman (rs) entre a porcentagem de pupunheiras em cada fenofase no mês e as variáveis climáticas no mesmo mês, de um e dois meses anteriores. A época de foração de pupunheira depende do local onde a palmeira é cultivada, infuenciada pela temperatura média e evapotranspiração em Pariquera-Açu e pela precipitação em Mococa. Os elementos climáticos preponderantes na frutifcação nos três locais são evapotranspiração e temperatura média no mês anterior ao evento fenológico e em Mococa também é infuenciada pela precipitação. O tempo para a foração de pupunheiras varia de 41 a 50 dias e a frutifcação dura 116 dias em Pindorama.
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