DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE PLÂNTULAS DEASTRONIUM GRAVEOLENS JACQ. (ANACARDIACEAE) EM RELAÇÃO À ÁRVORE-MÃE

Autores

  • Giselda Durigan Instituto Florestal

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.199241305

Palavras-chave:

Astronium graveolens, plântula, distribuição, regeneração natural

Resumo

Estudou-se a distribuição de plântulas de Astronium graveolens através do recenseamento em círculos con­cêntricos em um raio de 20 m ao redor da árvore-mãe. As plântulas foram separadas por classes de altura, com o objetivo de descrever seu padrão de dispersão e sobrevivência na Reserva Florestal de Unhares, ES. As 14743 plântulas concentravam-se principalmente nos quadrantes NO e NE, opostos ao vento dominante na época de disseminação, caracterizando a síndrome anemocórica de dispersão das sementes. A densidade de plântulas diminuiu com o distanciamento da árvore­ mãe, enquanto que a altura máxima aumentou, indican­do que a sobrevivência é maior à medida que aumenta a distância da fonte. Não foi observado nenhum indiví­duo com altura superior a 1rn em um raio de 20m ao redor da árvore-mãe, podendo esta distância ser muito pequena para estabelecimento de novos adultos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AUSPURGER, C. K.1983. Offspring recruitment around tropical trees: changes in cohort distance with time. Oikos 40-. 189-196.

AUSPURGER, C. K.1984. Seedling survival of tropical tree species: interactions of dispersai distance, light­ gaps, and pathogens. Ecology 65: 1705-1712.

BUDOWSKY, G. 1965. Distribution of tropical American rain forest species in the light of successional proces­ ses. Turrialba 15: 40-42.

CLARK, D. A. & CLARK, D. B. 1984. Spacing dynamics of a tropical rain forest tree: evaluation of the Janzen­ Connel model. American Naturalist 124: 769-787.

CONNEL, J. H. 1971. On the rol/ of natural enemies in preventing competitive exclusion in some marine animais and in rain forest trees. 298-312 in P. J. den Boer and G. R. Gradwell, editors. Dynamics of populations. Centre for Agricultura! Publishing and Documentation, Wageningen, Holanda.

CORREA, M. P. 1984. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas, vai.Ili, M.A. / IBDF, Rio de Janeiro.

DANIEL, O. 1978. Padrões de disseminação, qualidade fisiológica de sementes e sobrevivência inicial deAstronium concinnum Schott (Gonçalo-Alves). Tese de mestrado, Universidade Federal de Viçosa, Viço­ sa, MG.

HUBELL, S. P. 1980. Seed predation and the coexistence of tree species in tropical forests. Oikos 35: 214-229.

IBGE. 1987. Levantamento de recursos naturais, vol 34, Folha SE.24, Rio Doce. Fundação Instituto de Geo­ grafia e Estatística, (IBGE), Rio de Janeiro.

JANZEN, D. H. 1970. Herbivores and the number of tree species in tropical forest. American Naturalist 104: 501-528.

Downloads

Publicado

1992-06-17

Como Citar

DURIGAN, G. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE PLÂNTULAS DEASTRONIUM GRAVEOLENS JACQ. (ANACARDIACEAE) EM RELAÇÃO À ÁRVORE-MÃE. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 207–211, 1992. DOI: 10.24278/2178-5031.199241305. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/305. Acesso em: 18 set. 2024.