CRESCIMENTO E ESTABILIDADE GENOTÍPICA EM PROGÊNIES DE Pinus taeda L. EM TRÊS LOCALIDADES DO ESTADO DE SÃO PAUL0

Autores

  • Antonio Nascim Kalil Filho EMBRAPA
  • Cesário Lange da Silva Pires Instituto Florestal
  • José Gurfinkel Instituto Florestal
  • Geovanita Paulino da Costa Kalil USP
  • Márcia Barreto de Medeiros Nóbrega EMBRAPA
  • Celso Paulo de Azevedo EMBRAPA
  • Roberval Monteiro Bezerra de Lima EMBRAPA

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.199792609

Palavras-chave:

P. taeda, teste de progênies, estabilidade genotípica

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar progênies ,de P. taeda L., provenientes de pomar clonai da Africa do Sul, estabelecidas pelo Instituto Florestal do Estado de São Paulo em três localidades: Angatuba, Campos do Jordão e Itararé. Além do desenvolvimento em altura e DAP, foi avaliada a estabilidade genotípica pelo método de EBERHART & RUSSELL (1966), considerando-se anos como ambientes diferentes. As médias de altura e DAP não diferiram significativamente pelo teste de Tukey, demonstrando não serem medidas potenciais para seleção entre progênies. As progênies com maior adaptabilidade geral ou que apresentaram coeficientes de regressão b iguais a 1 foram: em Angatuba (3, 4, 6, 7, 8, 9, 11, 13, 14 e 15), em Campos do Jordão (1, 2, 3, 7, 9, 14, 16 e 17) e em Itararé (1, 2, 6, 7, 9, 13, 15 e 16). Estas progênies apresentam potencial para seleção de material genético com maior capacidade de resposta a alterações ambientais. Todas as progênies, com exceção da 12 em Campos do Jordão, apresentaram a mesma estabilidade ou alta previsibilidade para o caráter altura, com os quadrados médios dos desvios da regressão iguais a zero em todas as localidades. Este fato demonstra que todas as progênies possuem estabilidade semelhante, a seleção não sendo praticável para este caráter no período de anós considerado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Antonio Nascim Kalil Filho, EMBRAPA

EMBRAPA, Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Ocidental

Geovanita Paulino da Costa Kalil, USP

CPG, Departamento de Agricultura e Horticultura, ESALQ/USP

Márcia Barreto de Medeiros Nóbrega, EMBRAPA

EMBRAPA, Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Ocidental

Celso Paulo de Azevedo, EMBRAPA

EMBRAPA, Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Ocidental

Roberval Monteiro Bezerra de Lima, EMBRAPA

EMBRAPA, Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Ocidental

Referências

ALLARD, R. W. & BRADSHAW, A. D. 1964. lmplications of genotype-environment internactions in applied plant breeding. Crop Scí ., Madison, 4(5):503-508.

BAKER, J. B. & LANGDON, O. G. 1990. Pinus taeda L.- Loblolly pine. ln: BURNS, R. M. & HONKALA, B. H. (eds.) Silvies of North America. Washington, USDA Forest Service. v. 1. p. 497-512. (Agriculture Handbook)

BARRIGA, R. H. M. P. 1980. Caracterização de cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz) com relação à produção e estabilidade. Piracicaba, ESALQ/USP. 128p. (Dissertação de Mestrado)

BILBRO, J. D. & RAY, L. L. 1976. Environmental stability and adaptation of several cotton cultivars. Crop Sci., Madison, 1 6:821-824.

BONATO, E. R. 1978. Estabilidade fenotípica da produção de grãos de dez cultivares de soja (Glicyne max (L) Merrill) nas condições do Rio Grande do Sul. Piracicaba, ESALQ/USP. 75p. (Dissertação de Mestrado)

CRUZ, C. D. & REGAZZI, A. J. 1994. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. Viçosa, UFV. 390p.

___ .; TORRES, R. A. & VENCOVSKY, R. 1989. An alternative approach to the stability analysis proposed by Silva and Barreto. Rev. Eras. Genét. , Ribeirão Preto, 12:567-580.

EASTON, H. S. & CLEMENTS, R. J. 1973. The interaction of wheat genotypes with a specific factor of the environment. J Agric. Sei. , London, 80(1):43-52.

EBERHART, S. A. & RUSSEL, W. A. 1966. Stability parameters for comparing varieties. Crop Sei., Madison, 4: 363-66.

EBERHART, S. A. 1969. Yield and stability for a ten-line diallel of single-cross and double-cross maize hybrids. Crop Sei. , Madison, 9: 257-61.

FINLAY, K. W. & WILKINSON, G. N. 1963. The analysis of adaptation in a plant breeding programme. Austr. J Agric. Res., Australia, 14:742-754.

FREEMAN, G. H. & PERKINS, J. M. 1971: Environment and genotype-environmental components of variability. VIII. · Relations between genotypes grown in different environments and measures of these environments. Heredity,

Edinburgh, 27: 15-23.

GALVÃO, E. R. 1994. Adaptabilidade e estabilidade de comportamento de nove genótipos de soja (Glicyne max (L.) Merrill) em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Viçosa, UFV. 52p. (Dissertação de Mestrado)

GAMA, E. E. G. & HALLAUER, A. R. 1980. Stability of hybrids produced from selected and un selected hybríâs of maize. Crop Ci.'. Madison., 20:623-626.

GUPTA, P. K. & DURZAN, D. J. 199 1. Loblolly pine (Pinus taeda L.). ln: BAJAJ, Y. P. S. (ed.) Biotechnology in agriculture and forestry. Berlin, Springer-Verlag. v. 16. p. 383-407.

HALL, K. 1980. Biology and genetics; introduction. ln: ANNUAL CONFERENCE OF THE INSTITUTE OF PAPER AND CHEMISTRY, 50. Appleton, 1978. Paper science and technology, the cutting edge. Proceedings ... Appleton, I:P.C. p. 15-17.

HANSON, W. D. 1970. Genotype stability. Theoretical and applied Genetics, Berlin, 40:226-231.

HARLOW, W. M. & HARRAR, E. S. 1950. Textbook of dendrology. 3ed. New York, McGraw-Hill. 555p.

JOPPA, L. R.; LEBSOCK, K. L. & BUSCH, R. H. 1971. Yield stability of selected spring wheat cultivars, (Triticum aestivum L. em Thel) in the uniform regional nurseries, 1959 to 1968. Crop Sei., Madison, 11:238-241.

JUNQUEIRA NETO, A. et ai. 1982. Análise de adaptabilidade e estabilidade de dezesseis cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em seis municípios do sul de Minas Gerais. ln: REUNIÃO NACIONAL DE PESQUISA DE

FEIJÃO, 1, Goiânia-GO, 1982. Anais ...Goiânia, EMBRAPA-CNPAF. p. 47-8.

KAGEYAMA, P. Y. 1980. Variação genética em progênies de uma população de Eucalyptus grandis (Hill) Maiden. Piracicaba, ESALQ. 125p. (Tese de Doutorado)

KALIL FILHO, A. N. A. 1983. Estabilidade fenotípica como u ma medida de adaptação nas espécies flores tais. Brasil Florestal, Rio de Janeiro, 53:53-56.

MAURO, A. O. 1992. Adaptabilidade, estabilidade e ganho genético com o processo seletivo em soja (Glicyne max (L.) Merrill) em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Viçosa, UFV. 1 92p. (Tese de Doutorado)

MIRANDA, G. V. 1 993. Comparação de métodos de avaliação de adaptabilidade e estabilidade em plantas cultivadas. Brasília, UNB. 64p. (Dissertação de Mestrado)

OLIVEIRA, A. C. 1976. Comparação de alguns' métodos de determinação de estabilidade em plantas cultivadas. Brasília, UNB. 64p. (Dissertação de Mestrado)

OWINO, F. 1977. Genotype x environment interaction and genotypic stability in loblolly pine. Silvae Genetica, Reinbek, 26(1):21 -26.

___ . & ZOBEL, B. 1977. Genotype x environment interaction and genotypic stability in loblolly pine. Silvae Genetica, Reinbek, 26(1):18-21.

PERKINS, J. M. & JINKS, J. L. 1 968 . Environment and genotype-environment components of variability. III. Multiple lines and crosses. Heredity, Edinburgh, 23:339-356.

PLAISTED, R. L. & PETERSON, L. C. 1959. A technique of evaluating the ability of selections to yield consistently in different seasons or locations. Amer. Potato J., Maine, 36: 381-85 .

SANTOS, J. B. 1980. Estabilidade fenotípica de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L) nas condições do sul de Minas Gerais. Piracicaba, ESALQ/USP. 110p. (Dissertação de Mestrado)

SILVEIRA, E. P. 1980. Interação genótipos x locais em arroz de sequeiro (Oryza sativa L.) no Estado de São Paulo. Piracicaba, ESALQ/USP. 97p. (Dissertação de Mestrado)

SOUZA, M. A. 1985 . Adaptabilidade, estabilidade, correlações e coeficiente de trilha em genótipos de trigo (f. aestivum L.) em doze ambientes de Minas Gerais. Viçosa, UFV. 118p. (Dissertação de Mestrado)

ST. PIERRE, C. A; KLI NCK, H. R. & GAUTHIER, F. M. 1967. Early generation selection under different environments as it influences adaptation of barley. Can. J. Plant Sei. , Ottawa, 47(4):507-517.

SUGIY ARTO, E.; SOEMARTO; & MANGOENDIDJOJO, W. 1984. Yield stability analysis in sugarcane cultivar triai. Agric. Sei. , 3(8):315-22.

TAI, G. C. C. 1 971. Genotypic stability analysis and its applications to potato regional triais. Crop Sci., Madison, 11:184-90.

TARAS, A M. 1982. Properties of uses of loblolly pine. ln: SYMPOSIUM OF LOBLOLL Y PINE ECOSYSTEM (EAST REGION). Raleigh, 1982. Proceedings... Raleigh, North Carolina University Press. p. 233-45 .

VENCOVSKY, R. & TORRES, R. A A 1988. Estabilidade geográfica e temporal em alguns cultivares de milho. ln: CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO, 16, Belo Horizonte-MG, 1986. Anais... Sete Lagoas, EMBRAPA/CNPMS. p. 294-300.

----. & BARRIGA, P. 1992. Genética biométrica no fitomelhoramento. Rev. Brasil. Genét., Ribeirão Preto. 486p.

VENDRAME, W. A 1 994. Embriogênese somática em P. taeda L. Piracicaba. ESALQ/USP. 104p. (Dissertação de Mestrado)

VERMA, M. M.; CHAHAL, G. S. & MURTY, B. R. 1978. Limitations of conventional regression analysis: a proposed modification. Theor. Appl. Genet. , New York, 53:89-91.

YATES, F. & COCHRAN, W. G. 1938. The analysis of group of experiments. J. Agric. Sei., London, 28:55 6-80.

WOESSNER, R. A 1971. Crossing among loblolly pine indigenous to different areas as a means for genetic improvement. Silvae Genetica, Reinbek, 21 : 35-39.

WRICKE, G. 1 962. Uber eine methode zur erfassung der ekologichen Streubreite in Feldversuchen. Pjlanzenzucht, 47: 92-6.

ZOBEL, B. 1982. Loblolly pine in retrospect. ln: SYMPOSIUM OF LOBLOLL Y PINE ECOSYSTEM (EAST REGION), Raleigh, 1982. Proceedings ... Raleigh, North Carolina University Press. p. 1-15 .

___ . & DORMAN, K. W. 1 973. Loblolly pine as an exotic. Forest Genetic Resources lnformation, Rome, 2:3-15.

Downloads

Publicado

1997-12-10

Como Citar

KALIL FILHO, A. N.; PIRES, C. L. da S.; GURFINKEL, J.; KALIL, G. P. da C.; NÓBREGA, M. B. de M.; AZEVEDO, C. P. de; LIMA, R. M. B. de. CRESCIMENTO E ESTABILIDADE GENOTÍPICA EM PROGÊNIES DE Pinus taeda L. EM TRÊS LOCALIDADES DO ESTADO DE SÃO PAUL0. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 171–182, 1997. DOI: 10.24278/2178-5031.199792609. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/609. Acesso em: 21 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos