DIVERSIDADE DO COMPONENTE ARBÓREO EM PLUVIAL ATLÂNTICA SECUNDÁRIA, SÃO PAULO, BRASIL

Autores

  • Antonio Cecilio Dias Instituto Florestal
  • Alcebiades Custodio Filho Instituto Florestal
  • Geraldo Antonio Daher Corrêa Franco Instituto Florestal

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.20001229

Palavras-chave:

índices, diversidade, floresta pluvial atlântica

Resumo

O presente estudo foi realizado em trecho da floresta pluvial atlântica em estádio secundário, com o objetivo de determinar a diversidade em espécies arbórcas, através do emprego de seis diferentes índices de diversidade (Margalcf Menhinick, Berger-Parkcr, Mclntosh, Shannon e Simpson) e a sensibilidade destes índices à variação no tamanho da amostra. Para a amostragem da vegetação foi empregado o método de quadrantes e considerados os indivíduos arbórcos pertencentes a duas classes de diâmetro: classe I (DAP>=O, 10m) e classe 2 (0,05 m <= DAP < 0,10m). Foram amostrados 1248 indivíduos arbóreos para as duas classes de diâmetro, sendo 75 árvores mortas em pé e I 173 indivíduos distribuídos por 45 famílias e 219 espécies. Foi detectada uma maior diversidade de espécies na classe 2, para todos os índices empregados. Com relação à sensibilidade dos índices de diversidade à variação no tamanho da amostra, observou-se que o índice de Margalef foi o mais sensível e os índices de Mclntosh e Simpson foram os menos sensíveis. Verifícou-se que grupos com 8 pontos de quadrantcs cada, correspondem à amostragcm mínima para aplicação dos índices de diversidade, para a comunidade estudada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARMESTO, 1.1.; MITCHELL, 1.D.; VILLAGRAN, C. A comparison of Spatial Patterns of trees in some tropical and temperare forests. Biotropica, v.18, p.I-II, 1986.

BERGER, W.H.; PARKER, F.L. Diversity of plancktonic forarninifcra in deep-sca seaments. Science, v.168, p.345-347, 1970.

BROWER, J.E.; ZAR, 1.H. Species diversity. In: Field and laboratory manual of general ecology. W.C.B. Cornpany Publishers, 1977. p.136-142.

CONNELL, J.H. Diversity in Tropical Rain Forests and coral reefs. Science, v.199, p.1302-1310,1978.

COX, G.W. Measurement of species diversity. In: LABORA TORY manual of general ecology.

Dubuque: W.C.B. Company Publishers, 1976. p.162-164.

DIAMOND, 1. Factors controlling species diversity: overview and synthesis. Annals of the Missouri Botanical Garden, v.75, n.l, p.553-555, 1988.

DIAS, A.c. et al. Estrutura do componente arbóreo e um trecho de Floresta Atlântica Secundária, Parque Estadual de Carlos Botelho, SP. Rev.Inst. Flor., v.7, p.93-119, 1995.

FLENLEY, 1. Present vegetation and its biogcografical problerns. In: The Equatorial Rain Forest: a geological history. Boston: Butterworths, 1979. p.I-14.

HAFFER, J. General aspects of the refuge theory. In: PRANCE, G.T. Biological diversification in the tropics. New York: Columbia University Press, 1982. p.6-24.

HUBBELL, S.P. Tree dispersion, abundance and diversity in a Tropical Dry Forest. Science, v.203, p.1299-1309, 1979.

JANZEN, D. H. Herbivores and the number of tree species in tropical forest. The American Naturalist, v.l04, p.501-528, 1970.

KEMPTON, RA. The structure of species abundance and measurement of diversity. Biometrics, v.35, p.307-322, 1979.

MAGURRAN, A.E. Ecological diversity and its measurement. CroomHeim Ltd., 1988. 176p.

MARTINEZ-RAMOS, M. 1985. Claros, ciclos vitales de los arbores tropicales y regenerecion natural de Ias selvas altas perenifolias. In: GOMES-POMPA, A; AMO R., S. dei (Ed.) Investigaciones sobre primeira regeneration de selvas altas en Vera Cruz, Mexico. Ed. Alhambra Mexicana SA de CV, 1985. v.II, p.191-239.

MAY, RM. Pattems of species abundance and diversity. In: CODY, M.L.; DIAMOND, J.M. (Ed.) Ecology and evolution of communities. Cambridge: Harvard University Press, 1975. p.81-120.

ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1983. 431p.

PEET, R.K. The measurement of species diversity. Ann. Rev. Ecol. System., v.5, p.285 -307, 1974.

PEILOU, E.e. Ecological diversity. New York: Wiley & Sons, 1975. 156p.

POULSON, T.L. & PLATTI, W.J. Gap regimes influence canopy tree diversity. Ecology, v.70, n.3, p.553-555, 1989.

REIS, A. et al. Aspectos sobre a conservação da biodiversidade e manejo da Floresta Tropical Atlântica. 1n: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, 2, São Paulo, 1992. Anais. São Paulo: Unipress, 1992. pt.,p.169-173.

RUNKLE, J.R. Synchrony of regeneration, gaps, and latitudinal differences in tree species diversity. Ecology, v.70, n.3, p.546-547, 1989.

SHOUTHWOOD, T.R.E. Ecological methods. London: Chapman and Hall, 1978.

STEEL, R.G.D.; TORRIE, J.H. PrincipIes and procedures of statistics. New York: McGraw-Hill Book Company Inc., 1960. 481 p. WHITMORE, T.e. Secondary succession fr0111 seed in Tropical Rain Forest. Forestry Abstracts, v.4, n.12, p.767-779, 1983.

WHITTAKER, RH. Dominance and diversity in land plant communities. Science, v.147, p.250-260, 1965.

Downloads

Publicado

2000-12-01

Como Citar

DIAS, A. C.; CUSTODIO FILHO, A.; FRANCO, G. A. D. C. DIVERSIDADE DO COMPONENTE ARBÓREO EM PLUVIAL ATLÂNTICA SECUNDÁRIA, SÃO PAULO, BRASIL. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 127–153, 2000. DOI: 10.24278/2178-5031.20001229. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/9. Acesso em: 21 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos