ECOFISIOLOGIA DE SEMENTES DE Inga uruguensis Hook. et Arn. EM CONDIÇOES DE LABORATÓRIO
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.199571908Palavras-chave:
Inga uruguensis, semente florestal, germinação, ecofisiologiaResumo
Os estudos ecofisiológicos em sementes de Inga uruguensis mostraram que as sementes germinam satisfatoriamente nos gradientes de umidade encharcado (80,65%), muito úmido (76,92%), úmido (66,67%) e pouco úmido (50%), nos regimes de temperatura constante de 25ºC e alternada de 20-35°C, tanto na presença quanto ausência de luz. No entanto, as plãntulas sob re gime de ausência de luz apresentaram maior índi ce de anormalidade, quando comparadas com as plãntulas sob condições de luz, conferindo supe rioridade estatística em relação à germinação para o tratamento com luz (72,50%) quando compara do à ausência de luz (60,25%). Todos os níveis de umidade e temperaturas testadas apresentaram similaridade estatística para os dados de germina ção. Apesar disso, no tocante à umidade, os maiores percentuais médios de germinação foram obtidos em substrato úmido (74%) e pouco úmi do (70,5%), seguido de muito úmido (61,5%) e encharcado (59,5%); a temperatura de 25ºC apresentou 68,50% e a de 20-35°C, 64,25% de germi nação. Observou-se número elevado de plântulas anormais nos substratos muito úmido e encharca do, para todos os regimes de temperatura e luz estudados.
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