ECOFISIOLOGIA DE SEMENTES DE Inga uruguensis Hook. et Arn. EM CONDIÇOES DE LABORATÓRIO

Autores

  • Márcia Balistiero Figliolia Instituto Florestal
  • Paulo Yoshio Kageyama Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz''

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.199571908

Palavras-chave:

Inga uruguensis, semente florestal, germinação, ecofisiologia

Resumo

Os estudos ecofisiológicos em sementes de Inga uruguensis mostraram que as sementes germinam satisfatoriamente nos gradientes de umidade encharcado (80,65%), muito úmido (76,92%), úmido (66,67%) e pouco úmido (50%), nos regimes de temperatura constante de 25ºC e alternada de 20-35°C, tanto na presença quanto ausência de luz. No entanto, as plãntulas sob re­ gime de ausência de luz apresentaram maior índi­ ce de anormalidade, quando comparadas com as plãntulas sob condições de luz, conferindo supe­ rioridade estatística em relação à germinação para o tratamento com luz (72,50%) quando compara­ do à ausência de luz (60,25%). Todos os níveis de umidade e temperaturas testadas apresentaram similaridade estatística para os dados de germina­ ção. Apesar disso, no tocante à umidade, os maiores percentuais médios de germinação foram obtidos em substrato úmido (74%) e pouco úmi­ do (70,5%), seguido de muito úmido (61,5%) e encharcado (59,5%); a temperatura de 25ºC apresentou 68,50% e a de 20-35°C, 64,25% de germi­ nação. Observou-se número elevado de plântulas anormais nos substratos muito úmido e encharca­ do, para todos os regimes de temperatura e luz estudados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALCALAY, N. & AMARAL, D. M. I. 1981. Descrição de plântulas de algumas essências florestais de interesse economico para o Rio Grande do Sul. Roessléria, Porto Alegre, 4(1):85-100.

AMARAL, W. A. N. do & KAGEYAMA, P. Y. 1993. Ecofisiologia da germinação e estabe­lecimento de plântulas de Citharexylum myrianth um Cham. ln: CONGRESSO FLO­RESTAL PANAMERICANO, 1/CONGRES­SO FLORESTAL BRASILEIRO, 7, Curitiba, set., 1993. Anais... São Paulo, SBS/SBEF, p. 419-21. V. 2

BOVI, M. L. A.; SPIERING, S. H. & MELO, T. M. de. 1991. Temperaturas e substratos pa­ra germinação de sementes de palmiteiro e açaizeiro. ln: SIMPÓSIO BRASILEIRO SO­BRE TECNOLOGIA DE SEMENTES FLO­RESTAIS, 2, Atibaia-SP, out. 16-19, 1989. Anais... São Paulo, Secretaria do Meio Am­biente/Instituto Florestal. p. 43.

BRASIL. Ministério da Agricultura. 1992. Re­gras para análise de sementes. Brasília. 365p.

FAVRIN, L. J. B. & KAGEYAMA, P. Y. 1991. Estabelecimento de plântulas de paineira (Chorisia speciosa St. Hill.) e ipê- roxo (Tabebuia avellanedae Lorentz) em condições de mata. ln: SIMPÓSIO SOBRE TECNOLO­GIA DE SEMENTES FLORESTAIS, 2, Ati­baia-SP, out. 16-19, 1989. Anais... São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente/Instituto Flores­tal. p. 281. (Série Documentos)

FIGLIOLIA, M. B. 1984. Influência da tempe­ratura e substrato na germinação de sementes de algumas essências florestais nativas. ln: SIMPÓSIO INTERNACIONAL: MÉTODOS DE PRODUÇÃO E CONTROLE DE QUALI­DADE DE SEMENTES E MUDAS FLORES­TAIS, Curitiba-PR, mar. 19-23, 1984. Anais...Curitiba, Univ. Fed. do Paranâ/Univ. AlbertLudwig. p. 193-203.

______ .1987. Germinação de sementes de Cordia trichotoma (Vell.) Arrab., Delonix regia (Boj. ex W.J. Hook) Rafin e Esenbeckia leiocarpa Eng!. sob diferentes temperaturas e condições de substrato. ln: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, 5, Brasília, DF, out. 26-30, 1987. Resumos... Brasília, ABRATES. p. 137.

FREIRE, R. M.; PINA-RODRIGUES, F. C. M. & NUNES, M. V. 1993. Ecologia da germinação de sementes de Copaifera Informativo ABRATES, Jangsdorffii Desf.Brasília, 3(3): 1 11.

GOMES, S. M. de S. & BRUNO, R. de L. A. 1992. Influência da temperatura e substratos na germinação de sementes de urucum (Bixaorellana L.). Rev. Bras. Sem., Brasília, 14(1):47-55.

HERING de QUEIROZ, M. 1983. Influência da luz na germinação de Miconia cinnamopmifolia (De Candolle) Naudin - jaca­tirão-açu. Ínsula, Florianópolis, 13:29-37.

SNER, J. .F. 1957. Effects of water upon the seed germination of bottomland trees. Forest Science, Washington, 3:67-70.

IIJIMA, K. M. 1987. Influência da umidade do substrato na germinação de sementes de espé­cies nativas na região de Piracicaba-SP. Piraci­caba. n.p. (mimeografado)

LABOURIAU, L. G. 1983. A germinação das sementes. Washington, Secretaria Geral da OEA. 174p.

LEAL FILHO, N. & BORGES, E. E. de L. 1992. Influência da temperatura e da luz na germinação de sementes de canudo de pito Mabea fistulifera Mart. Rev. Bras. Sem., Brasília, 1 4(1):57:60.

LIEBERG, S. A & JOLY, C. A 1993. Inga affinis DC(Mimosaceae ): germinação e tolerância de plântulas à submersão. Revista Brasileira de Botânica, 16(2): 175-79.

MALAVASI, M. M. 1988. Germinação de se­ mentes. ln: PINA-RODRIGUES, F. C. M. (coord.). Manual de análise de sementes flo­restais. Campinas, Fundação Cargill. p. 25-40.

MAYER, A M. & POLJAKOFF-MAYBER, A 1982. The germina lion of seeds. 3.ed. Ox­ford, Pergamon Press. 211 p.

MEDEIROS, A C. S.; SADER, R.; CUNHA, R. & SALOMÃO, A N. 1993. Efeito de luz e substrato na germinação de sementes de um­buzeiro (Spondias tuberosa Arruda. Câmara). Informativo ABRATES, Brasília, 3(3): 1 17. 1976.

PIMENTEL GOMES, Curso de estatística experimental 4.ed. Piracicaba, ESALQ/USP. 430p.

PINA-RODRIGUES, F. C. M. 1993. Germina­ção de sementes de Tabebuia cassinoides(Lam) DC. sob diferentes condições de luz. Informativo ABRATES, Brasília, 3(3): 1 18.

REIS, G. M. C. L. & WETZEL, M. M. V. da S. 1981. Germinação e conservação de sementes de amendoim-bravo (Pterogyne nitens Tull). ln: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMEN­TES, 2, Brasília, DF. Resumos... p. 97.

SANCHOTENE, M. C. C. 1989. Frutíferas na tivas úteis à fauna na arborização urbana. Porto Alegre, Sagra. 304p. 1973.

SMITH, H. Light quality andgermination: ecological implications. ln: HEYDECKER, W. Seed ecology. London, Butterworthe. p.219-31.

TOLEDO, F. F. & MARCOS FILHO, J. 1977. Manual das sementes: tecnologia da produção. São Paulo, Ed. Agronômica Ceres. 224p.

ZAIA, J. E. & TAKAKI, M. 1993. Efeito da luz na germinação de sementes de Tibouchina pulchra e Tibouchina granulosa. Informativo ABRATES, Brasília, 3(3): 1 18.

Downloads

Publicado

1995-06-14

Como Citar

FIGLIOLIA, M. B.; KAGEYAMA, P. Y. ECOFISIOLOGIA DE SEMENTES DE Inga uruguensis Hook. et Arn. EM CONDIÇOES DE LABORATÓRIO. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 91–99, 1995. DOI: 10.24278/2178-5031.199571908. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/908. Acesso em: 21 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos