ENVIRONMENTAL EDUCATION AND PUMA CONSERVATION: POTENTIALS OF THE PROTECTED AREAS OF NORTHEASTERN SÃO PAULO STATE (BRAZIL)
DOI:
https://doi.org/10.4322/rif.2014.004Keywords:
protected areas, Puma concolor, top-chain predatorsAbstract
In northeastearn São Paulo state (Brazil), the protected areas shelter important portion of Brazilian biodiversity. Top-chain predators, such as puma (Puma concolor) still remain in this region and need these areas to survive. In this context, environmental education can contribute to the conservation of these species, although there are challenges to overcome. The aim of this paper was to identify potentialities and limits of environmental education to biodiversity conservation in the protected areas of northeastearn São Paulo state from the theme of predator conservation, particularly pumas. The studied area was defined based on the distribution of puma’s population in the region. A research of protected areas and a consultation to identify the ones with ongoing environmental education programs were perfomed. Seven protected areas were visited where we conducted an structured interview with people involved in environmental education actions and/or with the managers of the areas, totalizing seven interviews. Data indicated that these areas are in relevant contexts for performing educational actions for predator conservation. However, interviewers reported difficulties in approaching to the surrounding community in non-scholar contexts, specially the adult audience. Nevertheless, we identified concerns about involving the surrounding community, perceived by the aims of the activities performed in the protected areas. From our results, we consider that, although predator conservation was not cited as a theme addressed in the education activities, there is a great potential to act in that sense. Besides, we emphasize that the protected areas are privileged spaces to integrate scientific knowledge and environmental education.
Downloads
References
ANDREOLLI, F. C. Análise do significado das Estações Ecológica e Experimental de Itirapina (SP) e sua relação com a comunidade da zona urbana do entorno para subsidiar ações de educação ambiental. 2013. 45 f. Monografia (Graduação em Engenharia Ambiental) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos. BATALHA, M.A.;
MANTOVANI, W. Reproductive phenological patterns of cerrado plant species at the Pé-de-Gigante Reserve (Santa Rita do Passa Quatro, SP, Brazil): a comparison between the herbaceous and woody floras. Brazilian Journal of Biology, v. 6, p. 129-145, 2000.
BENAYAS, J.; BLANCO, R.; GUTIÉRREZ, J. Evaluación de la calidad de las visitas guiadas a espacios naturales protegidos. Tópicos em Educación Ambiental, v. 2, n. 5, p. 69-78, 2000.
BIZERRIL, M.X.A.; SOARES, C.C.; SANTOS, J.P. Linking community communication to conservation of the maned wolf in central Brazil. Environmental Education Research, v. 17, n. 6, p. 815-827, 2011.
BRASIL. Lei 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225 § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em em: 5 mar. 2014.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Educação ambiental: contribuição do Programa Nacional de Educação Ambiental para a Política Nacional de Biodiversidade. Brasília, DF, 2002. 21 p.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental – DEA; Ministério da Educação. Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEA. Programa Nacional de Educação Ambiental. Brasília, DF: MMA, 2005. 102 p.
______. Ministério do Meio Ambiente. Departamento de Educação Ambietanl – DEA/SAIC. Estratégia nacional de comunicação e educação ambiental no SNUC. Brasília, DF: MMA, 2010. 14 p.
CARVALHO, C.A.R.; LEAL FILHO, W.; HALE, W.H.G. An analysis of the problems of developing environmental education in Brazilian Federal protected areas. The Environmentalist, n. 18, p. 223-229, 1998.
CARVALHO, I.C.M. Em direção ao mundo da vida: interdisciplinaridade e educação ambiental. Brasília: Instituto de Pesquisas Ecológicas – IPÊ, 1998. 102 p.
______. Qual educação ambiental? Elementos para um debate sobre educação ambiental popular e extensão rural. Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 2, n. 2, p. 43-51, 2001.
DENZIN, N.K.; LINCOLN, Y.S. Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Org.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 15-42.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 213 p. GÓMEZ, J. et al. Metodología comunicativa crítica. Barcelona: El Roure, 2006. 149 p.
GUIMARÃES, M. Educação ambiental e gestão para a sustentabilidade. In: SANTOS, J.E.; SATO, M. A contribuição da educação ambiental à esperança de Pandora. São Carlos: Rima, 2001. p. 183-195.
GUIMARÃES, M. Educação ambiental crítica. In: LAYRARGUES, P.P. Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília, DF: MMA, 2004. p. 25-34.
HAMÚ, D.; AUCHINCLOSS, E.; GOLDSTEIN, W. Recommendations on the role and impact of education and communication for protected areas management in Latin America. In: HAMÚ, D.; AUCHINCLOSS, E.; GOLDSTEIN, W. (Org.). Communicating protected areas. Gland: IUCN, 2004. p. 3-8.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Estimativas das populações residentes, segundo os municípios em 1 de julho de 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2009. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2013.
JOLY, C.A. et al. Biodiversity conservation research, training, and policy in São Paulo. Science, v. 328, p. 1358-1359, 2010.
LOUREIRO, C.F.B. Educação ambiental e gestão participativa na explicitação e resolução de conflitos. Gestão em Ação, v. 7, n. 1, p. 37-50, 2004.
MARIN, A.A.; OLIVEIRA, H.T.; COMAR, V. A educação ambiental num contexto de complexidade do campo teórico da percepção. Interciencia, v. 28, n. 10, p. 616-619, 2003.
MENARIN, C.A. À sombra dos jequitibás: patrimônio ambiental e políticas públicas na criação e implantação do Parque Estadual de Vassununga/SP (1969-2005). 2009. 270 f. Dissertação (Mestrado em História e Sociedade) – Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Universidade Estadual Paulista, Assis.
MENDONÇA, R. Conservar e criar: natureza, cultura e complexidade. São Paulo: Senac, 2005. 256 p.
______. Educação ambiental vivencial. In: FERRARO-JUNIOR, L.A. Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília, DF: MMA, 2007. v. 2, p. 117-130.
MENGHINI, F.B.; MOYA-NETO, J.; GUERRA, A.F.S. Interpretação ambiental. In: FERRARO-JUNIOR, L.A. Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília, DF: MMA, 2007. v. 2, p. 209-218.
MIOTTO, R.A. et al. Genetic diversity and population structure of pumas (Puma concolor) in southeastern Brazil: implications for conservation in a human-dominated landscape. Conservation Genetics, v. 12, p. 1447-1455, 2011.
______. et al. Monitoring a Puma (Puma concolor) population in a fragmented landscape in southeast Brazil. Biotropica, v. 44, n. 1, p. 98-104, 2012.
NAVARRO-PEREZ, M.; TIDBALL, K.G. Challenges of biodiversity education: a review of education strategies for biodiversity education. International Electronic Journal of Environmental Education, v. 2, p. 13-30, 2012. Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2013.
OLIVEIRA, H.T. Popular education and environmental education in Latin America: converging paths and aspirations. In: GONZÁLEZ-GAUDIANO, E.; PETERS, M.A. Environmental education: identity, politics and citizenship. Rotterdam: Sense Publishers, 2008. p. 219-230.
OLIVEIRA; J.P.F.; SOUZA; S.A.; RIGON, S. Satisfação dos visitantes do Parque Estadual de Porto Ferreira, Porto Ferreira – SP. Fórum da Alta Paulista, v. 8, n. 3, p. 90-95, 2012. OLIVEIRA, L.R.N. (Org.) Unidades de conservação da natureza. São Paulo: SMA, 2009. 104 p.
OLIVEIRA, S.M.; OLIVEIRA, H.T. Educação ambiental e lazer em unidades de conservação: a fotografia como instrumento de ação junto ao público adulto. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA, 7.; CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATIVIDADES DE AVENTURA, 1., Rio Claro. Anais... Rio Claro: UNESP, 2012. p. 181-188.
PADUA, S.M. Primate conservation: integrating communities through environmental education programs. American Journal of Primatology, v. 72, p. 450-453, 2010.
QUINTAS, J.S. Introdução à gestão ambiental pública. Brasília, DF: IBAMA, 2002. 128 p.
RODRIGUES, A.S.L. Are global conservation efforts successful? Science, v. 313, p. 1051-1052, 2007.
RODRIGUES, R.R.; BONONI, V.L.R. (Org.). Diretrizes para a conservação e restauração da biodiversidade no estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP: Programa BIOTA/FAPESP, 2008. 248 p.
SAMMARCO, Y.M. Educación ambiental y paisaje en los espacios naturales protegidos de Brasil: contribuiciones a la construcción del documento Encea (Estrategias Nacionales de comunicación y EA para el SNUC). In: MEIRA-CARTEA, P.A. et al. Educación ambiental: investigando sobre la práctica. Barcelona: Organismo Autónomo Parques Nacionales, 2009. p. 202-225.
SANTOS, E.G.; RAMOS, V.S.; CARDOSO, M.M. O programa de uso público da Floresta Estadual de Assis: lazer, educação ambiental e recreação para a sociedade. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO INSTITUTO FLORESTAL, 4., 2010. Anais... São Paulo: Instituto Florestal, 2010. (IF Sér. Reg., n. 42, 2010). Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2014.
SANTOS, J.E. et al. Environmental education praxis toward a natural conservation area. Revista Brasileira de Biologia, v. 60, n. 3, p. 361-372, 2000.
SILVA, F.D. Histórico, classificação e análise de centros de educação ambiental no Brasil. 2004. 194 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba.
TABANEZ, M. et al. Plano de manejo do Parque Estadual de Porto Ferreira. São Paulo: Instituto Florestal, 2003. 20 p. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2014.
TALAMONI, S.A.; MOTTA JUNIOR, J.C.; DIAS, M.M. Fauna de mamíferos da Estação Ecológica de Jataí e da Estação Experimental de Luiz Antônio. In: SANTOS, J.E.; PIRES, J.S.R. (Ed.). Estudos integrados em ecossistemas, Estação Ecológica de Jataí. São Carlos: RiMa, 2000. v. 1.
TOLEDO, R.F.; PELICIONI, M.C.F. A educação ambiental nos Parques Estaduais paulistas no âmbito das recomendações de Tbilisi. Práxis Educativa, v. 1, n. 2, p. 57-64, 2006.
VALENTI, M.W. Educação ambiental e biodiversidade em unidades de conservação: mapeando tendências. 2010. 97 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Naturais) – Centro de Ciências Biológicas e Saúde, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
ZANCHETTA, D. et al. Plano de manejo integrado das unidades de Itirapina. São Paulo: Instituto Florestal, 2006. 247 p