BIOMASSA, FIXAÇÃO DE CARBONO E ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO DE CERRADO EM RESTAURAÇÃO AOS SEIS ANOS, ASSIS, SP
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.2009211201Keywords:
restoration, woodland savanna, forest structureAbstract
In spite of its importance as a global hotspot for nature conservation, studies on Cerrado restoration are scarces. In this study we assessed the structural performance of a six years-old restoration reforestation in cerradão (woodland savanna) region, where typical cerrado species and also forest species were planted. Diameter at breast height - DBH and total height of all trees with DBH > 5 cm were measured in ten 192 m 2 plots. Basal area, density of planted and regenerated trees and carbon fixation were calculated. The restoration community presented mean values of basal area of 12.0 m 2 .ha -1 , height of 53 m, density of 1,245 planted trees per hectare and additionally 120 trees per hectare coming from natural regeneration. The biomass and carbon storage of tree community were, respectively, 39.0 Mg.ha -1 and 15.2 Mg.ha -1 . Compared to the mature cerradão in the same region, restoration community showed 70% of basal area, 33% of biomass and 26% of stored carbon. Trees from natural regeneration were important for restoration, despite former soil perturbations. Among the planted trees, that species of natural occurrence in Cerrado grew best, remarkably Anadenanthera falcata and Inga laurina
Downloads
References
BOGNOLA, I. A. et al. Levantamento pedológico semidetalhado do Estado de São Paulo: quadrícula de Assis. II. Memorial descritivo. Campinas: Instituto Agronômico, 2003. 5 p. (Boletim Científico IAC, n. 8).
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Ações prioritárias para a conservação da biodiversidade do Cerrado e Pantanal. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente: FUNATURA: Conservation International: Fundação Biodiversitas: Universidade de Brasília, 1999. 26 p.
CAVALCANTI, R. B.; JOLY, C. A. Biodiversity and conservation priorities in the Cerrado region. In: OLIVEIRA, P. S.; MARQUIS, R. J. (Ed.). The cerrados of Brazil: ecology and natural history of a neotropical Savanna. New York: Columbia University Press, 2002. cap. 18, p. 351-367.
CORRÊA, R. S. Recuperação de áreas degradadas pela mineração no Cerrado: manual para revegetação. Brasília, DF: Universa, 2005. 187 p.
______. MELO FILHO, B. (Org.). Ecologia e recuperação de áreas degradadas no cerrado. Brasília, DF: Paralelo 15, 1998. 178 p. COUTINHO, L. M. Fire in the ecology of the Brazilian Cerrado. In: GOLDAMMER, J. G. (Ed.). Fire in the tropical biota: ecosystem processes and global challenges. Berlin: Springer Verlag, 1990. cap. 6, p. 82-105.
DURIGAN, G. Bases e diretrizes para a restauração da vegetação de cerrado. In: KAGEYAMA, P. Y. et al. (Ed.). Restauração ecológica de ecossistemas naturais. Botucatu: FEPAF, 2003. cap 8, p. 185-203.
______. et al. Manual para recuperação da vegetação de cerrado. São Paulo: Páginas & Letras, 2003. 19 p.
______.; SILVEIRA, E. R. Recomposição de mata ciliar em domínio de cerrado, Assis, SP. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 56, p. 135-144, 1999. EITEN, G. The cerrado vegetation of Brazil. Botanical Review, Lancaster, v. 38, n. 2, p. 201-341, 1972
FELFILI, J. M.; SOUZA-SILVA, J. C.; SCARIOT, A. Biodiversidade, ecologia e conservação do Cerrado: avanços no conhecimento. In: SCARIOT, A.; SOUZA-SILVA, J. C.; FELFILI, J. M. Cerrado: ecologia, biodiversidade e conservação. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, 2005. cap. 1, p. 25-44.
MELO, A. C. G.; DURIGAN, G. Fixação de carbono em reflorestamentos de matas ciliares no Vale do Paranapanema, SP, Brasil. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 71, p. 149-154, 2006.
______. Evolução estrutural de reflorestamentos de restauração de matas ciliares no Médio Vale do Paranapanema. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 73, p 101-111, 2007.
______.; ______.; KAWABATA, M. Crescimento e sobrevivência de espécies arbóreas plantadas em áreas de cerrado, Assis-SP. In: VILAS BÔAS, O.; DURIGAN, G. (Org.). Pesquisas em conservação e recuperação ambiental no oeste paulista: resultados da cooperação Brasil/Japão. São Paulo: Páginas & Letras:, 2004a. cap. 18, p. 315-324.
______.; VILAS BÔAS, O.; NAKATA, H. Teste de cinco espécies arbóreas para plantio em área de cerrado. In: VILAS BÔAS, O.; DURIGAN, G. (Org.). Pesquisas em conservação e recuperação ambiental no Oeste Paulista: resultados da cooperação Brasil/Japão. São Paulo: Páginas & Letras, 2004b. cap. 17, p. 305-314.
MENDONÇA, R. C. et al. Flora vascular do cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P. Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA, 1998. cap. 7, p. 289-556.
MIRANDA, D. L. C. Modelos matemáticos de estoque de biomassa e carbono em áreas de restauração florestal no sudoeste paulista. 2008. 113 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
MYERS, N. et al. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, London, v. 403, p. 853-858, 2000.
PINHEIRO, E. S. Análises ecológicas e sensoriamento remoto aplicados à estimativa de fitomassa de Cerrado na Estação Ecológica de Assis, SP. 2008. 192 f. Tese (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos.
RODRIGUES, R. R.; GANDOLFI, S. Restauração de florestas tropicais: subsídios para uma definição metodológica e indicadores de avaliação e monitoramento. In: DIAS, L. E.; MELO, J. W. V. Recuperação de áreas degradadas. Viçosa−MG: Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Solos: Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas, 1998. p. 203-215.
______. Conceitos, tendências e ações para a recuperação de formações ciliares In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. (Ed.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo: FAPESP, 2000. cap. 15.1, p. 235-247.
SAO PAULO (Estado). Ministério Público. Legislação ambiental. São Paulo: IMES, 2000. 884 p.
______. Secretaria do Meio Ambiente. Cerrado: bases para conservação e uso sustentável das áreas de Cerrado do estado de São Paulo. São Paulo, 1997. 113 p. (Série PROBIO/SP)