PLANTIO DE Myracrodruon urundeuva Fr. All. (AROEIRA) EM ÁREA ALTERADA DE FLORESTA: DESENVOLVIMENTO DAS MUDAS E RESTAURAÇÃO FLORESTAL
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.2007191335Keywords:
forest, restoration, disturbed areas, border effect, gaps, aroeiraAbstract
Forest fragments under some kind of disturbance might have a slow recovery rate or it might not happen. Throughout borders the indiscriminate growth of lianas and grasses turns difficult the natural regeneration. Sometimes the human intervention is necessary to accelerate the restoration. A disturbed area of forest was restored through a simple management that consisted of periodical control of lianas, grasses and leafcutting ant. In this area seedlings of the arboreal species Myracrodruon urundeuva Fr. All. – Anacardiaceae (aroeira) were planted to evaluate the development and conduct of this species when planted in recovering area. The natural regeneration of arboreal stratum was accelerated by the management, presence of seeds bank of pioneer species in the soil, sources of seeds dispersion and crowning of planted aroeiras seedlings. As a result, on the fourth year after the implantation, countless pioneer species, together with the aroeiras, gave the area a scrub physiognomy in full recover. The methodology used in this research showed to be efficient and practical to recover disturbed areas, such as gaps and border effect in forest fragments.
Downloads
References
BARROS, D. P. de. Ensaio de espaçamento inicial para aroeira. Silvic. S. Paulo, São Paulo, v. 7, p. 39-41, 1970.
BERTONI, J. E. de A. Composição florística e estrutura fitossociológica de uma floresta do interior do Estado de São Paulo: Reserva Estadual de Porto Ferreira. 1984. 196 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia Vegetal, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. BRASIL. Ministério da Agricultura. Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas. Comissão de Solos. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado São Paulo: contribuição à carta de solos do Brasil. Rio de Janeiro, 1960. (Boletim, 12).
BRASIL. Portaria n o 006/92-N, de 15 de janeiro de 1992. Lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 jan. 1992. p. 870-872.
CARPANEZZI, A. A. et al. Espécies pioneiras para recuperação de áreas degradadas: a observação de laboratórios naturais. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6., 1990, Campos do Jordão. Anais... Campos do Jordão: Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS: Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais - SBEF, 1990. p. 216-221.
CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF; Brasília, DF: EMBRAPA-CNPF, 1994. 672 p.
ENGEL, V. L.; PARROTTA, J. A. Definindo a restauração ecológica: tendências e perspectivas mundiais. In: KAGEYAMA, P. Y. et al. (Org.). Restauração ecológica de ecossistemas naturais. Botucatu: Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas Florestais, 2003. cap. 1, p. 2-26.
FERRETTI, A. R. et al. Classificação das espécies arbóreas em grupos ecológicos para revegetação com nativas no Estado de São Paulo. Revista Florestar Estatístico, São Paulo, v. 3, n. 7, p. 73-77, 1995.
GANDOLFI, S.; RODRIGUES, R. R. Recomposição de florestas nativas: algumas perspectivas metodológicas para o Estado de São Paulo. In: CURSO DE ATUALIZAÇÃO SOBRE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, 3., 1996, Curitiba. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1996. p. 83-100.
GURGEL GARRIDO, L. M. A. et al. Efeitos do sombreamento no crescimento da aroeira - Myracrodruon urundeuva Fr. All. Rev. Inst. Flor., São Paulo, v. 9, n. 1, p. 47-56, 1997
KAGEYAMA, P. Y. et al. Estudo do mecanismo de reprodução de espécies da mata natural. In: KAGEYAMA, P. Y.(Coord.).Estudo para implantações de matas ciliares e de proteção na bacia hidrográfica do Passa Cinco visando a utilização para abastecimento público. Piracicaba: DAEE/USP/FEALQ, 1986. 285 p. (Relatório de Pesquisa).
KAGEYAMA, P. Y. et al. Revegetação de áreas degradadas: modelos de consorciação com alta diversidade. In: SIMPÓSIO NACIONAL de RECUPERAÇÃO de ÁREAS DEGRADADAS, 2., Curitiba, 1994. Anais... Curitiba: FUPEF, 1994. p. 569-576.
KAGEYAMA, P. Y.; GANDARA, F. B.; OLIVEIRA, R. E. Biodiversidade e restauração da floresta tropical. In: KAGEYAMA, P. Y. Restauração ecológica de ecossistemas naturais. Botucatu: Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas Florestais, 2003. cap. 2, p. 27-48.
LEITÃO FILHO, H. F. et al. Ecologia da Mata Atlântica em Cubatão (SP). São Paulo: Ed. UNESP–UNICAMP, 1993. 184 p.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, I. Nova Odessa: Plantarum, 1992. 370 p.
MEDINA, J. C. Flora do Brasil – dicotiledôneas arbóreas úteis.Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 1966. v. 1 e v. 2, 925 p. (Datilografado).
MORAES, M. L. T. et al. Variabilidade genética em duas populações naturais de aroeira (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) consorciada com candiúba (Trema micrantha (L.) (Blum.). In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Anais... Curitiba: Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS: Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais - SBEF, 1993. p. 767-768.
NOGUEIRA, J. C. B. Reflorestamento heterogêneo com essências indígenas. São Paulo: Instituto Florestal, 1977. 74 p. (Bol. Técn. IF, 24).
OLIVEIRA, S. A. et al. Variação genética em progênies de aroeira (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) sob diferentes condições de cultivo. I – Aspectos silviculturais. Rev. Inst. Flor., São Paulo, v. 12, n. 2, p. 155-166, 2000
PICKETT, S. T. A.; COLLINS, S. L.; ARNESTO, J. J. A. Hierarchical consideration of causes and mechanisms of succession. Vegetatio, Dordrecht, n. 69, p. 109-114, 1987.
RIZZINI, C. T. Árvores e madeiras úteis do Brasil: manual de dendrologia brasileira. São Paulo: Edgard Blücher, 1971. 294 p.
RODRIGUES, R. R.; GANDOLFI, S. Recomposição de florestas nativas: princípios gerais e subsídios para uma definição metodológica. Rev. Bras. Hort. Orn., Campinas, v. 2, n. 1, p. 4-15, 1996.
______. Recuperação de formações ciliares: conceitos, tendências, modelos de implantação e recomendações práticas. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. (Ed.). Matas ciliares: conservação e recuperação. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2001. cap. 15, p. 233-247.
VELOSO, H. P. et al. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1991. 124 p.
VIANA,V. M. Biologia e manejo de fragmentos de florestas naturais. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6., 1990, Campos do Jordão. Anais... Campos do Jordão: Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS: Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais - SBEF, 1990. p. 113-118.
WHITMORE, T. C. Forty years of rain forest ecology: 1948-1988 in perspective. Geojournal, Dordrecht, v. 19, n. 4, p. 347-360, 1989