REGENERAÇÃO NATURAL DA VEGETAÇÃO DE CERRADO SOB FLORESTA DE Eucalyptus citriodora

Authors

  • Giselda Durigan Instituto Florestal
  • Geraldo Antônio Daher Corrêa Franco Instituto Florestal
  • João Aurélio Pastore Instituto Florestal
  • Osny Tadeu de Aguiar Instituto Florestal

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.199791610

Keywords:

cerrado, natural regeneration, Eucalyptus, phytosociology

Abstract

"Cerrado" vegetation has a high natural regeneration potential, mainly in few altered sites. Tliis phytosociological study was carried out with the a1m of checking richness and diversity of the natural vegetation growing under an Eucalyptus forest, in Assis, SP, Brazil. Two different areas were studied, for comparison: the first one in a natural stand of undisturbed "cerradão" and the second one was established in the neighboring Eucalyp_tus forest. This forest was clearcutted 20 years after planting and this study was carried out 2 years after. For each situation, a block of 20 plots (10 x 10 m each) was evaluated. Two strata were considered: trees from 5 cm DBH (ali the plots) and wood species from seedlings to 5 cm DBH (only two plots, randornly elected). For tree stratum, richness and diversity are ci,uite lower under Eucalyptus than in "cerradão'. However, as the lower stratum is included in the comparison, diversity become very similar and richness is the sarne in both sites, with few exclusive species between the studied areas. There are, therefore, evidences that "cerrado" vegetation could be back by natural regeneration after Eucalyptus cutting.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BARROS, D. P. 1965/1966. Regeneração de espécies florestais em São Simão através da talhadia.. Silvic. S. Paulo, São Paulo, 4/5 (4):171-179.

BERTONI, J. E. A 1992. Reflorestamento com essências nativas e a regeneração natural do cerrado. Rev. Jnst. Flor. , São Paulo, 4(3):706-709.

CALEGÁRIO, N. 1993. Parâmetros florísticos e fitossociológicos da regeneração natural de espécies nativas no subosque de povoamentos de Eucalyptus, no município de Oriente/MG. Viçosa, UFV. l 14p. (Dissertação de Mestrado)

CARPANEZZI, A A et ai. 1990. Funções múltiplas das florestas: conservação e recuperação do meio ambiente. ln: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6, Campos do Jordão, set. 22-27, 1990. Anais ... São Paulo, SBS. p. 216-217.

CASTRO, A. A J. F. 1987. Florística e fitossociologia de um cerrado marginal brasileiro, Parque Estadual de Vaçununga, Santa Rita do Passa Quatro, SP. Campinas, Instituto de Biologia, UNICAMP. 240p. (Dissertação de Mestrado)

CAVASSAN, O. 1990. Florística e fitossociologia da vegetação lenhosa em um hectare de cerrado no Parque Ecológico Municipal de Bauru (SP). Campinas, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas. 240p. (Tese de Doutorado)

CESP - Centrais Elétricas de São Paulo. 1992. Recomposição da vegetação com espécies arbóreas nativas em reservatórios de usinas hidrelétricas da CESP. Série Técnica IPEF, Piracicaba, 8(25): 1-43 .

CETEC - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. 1982. Levantamento ecológico da vegetação do Parque Estadual do Rio Doce. Belo Horizonte. 75p.

DAVIDE, A C. 1994. Seleção de espécies vegetais para recuperação de áreas degradadas. ln: SIMPÓSIO SUL-AMERICANO, 1 / SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, 2, Foz do Iguaçu - PR, nov. 6-10, 1994. Anais.... Curitiba, Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná. p. 11 1-112 .

DURIGAN, G. et ai. 1987. Fitossociologia e evolução da densidade da vegetação do cerrado em Assis, SP. · Boi. Técn. IF, São Paulo, 41(2):59-78.

EITEN, G. 1963. Habitat flora of fazenda Campininha, São Paulo, Brazil. ln: FERRI, M. G. (coord.). SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO. São Paulo, Edgard Blücher/EDUSP. p. 157-202.

GIANNOTTI, E. 1988. Composição jlorística e estrutura fitossociológica da vegetação de cerrado e de transição entre cerrado e mata ciliar da Estação Experimental de ltirapina (SP). Campinas, IB-UNICAMP. 222p. (Dissertação de Mestrado)

GIBBS, P. E. ; LEITÃO FILHO, H. F. & SHEPHERD, G. J. 1983. Floristic composition and community structure in an area of cerrado in SE Brazil. Flora, Alemanha, 1 73:433-449.

GREIG-SMITH, P. 1964. Quanhtative plant ecology. 2 ed. London, Butterworths. 256p.

FELIPPE, G. M. & SILVA, J. C. S. 1984. Estudos de germinação em espécies do cerrado. Revista brasileira de Botânica, 7:157-163.

FERRI, M. G. 1961. Aspects of soil-water relationships in connection with some Brazilian types of vegetation. Tropical soils and vegetation. ln: PROCEEDINGS OF THE ABIDJAN SYMPOSIUM. UNESCO. p. 103-109.

FRANCO, A. C. ; NARDOTO, G. B.; & SOUZA, M. P. 1996a. Pattems of soil water potential and seedling survival in the cerrados of central Brazil. ln: SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO, 8. Anais.... Brasília, DF, CPAC/EMBRAPA. p. 277-280.

_____. 1996b. Estabelecimento e crescimento de Dalbergia miscolobium Benth. em áreas de campo sujo e cerrado no DF. ln: MIRANDA, H. S. ; SAITO, C. H. & DIAS, B. F. S. (coord.) Impactos de queimadas em áreas de cerrado e restinga. CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, 3, out. 6-11, 1996. UNB, ECL Depto. de Ecologia. p. 84-92.

GOODLAND, R. & FERRI, M. G. 1979. Ecologia do cerrado. São Paulo, Ed. Itatiaia e EDUSP. 193p.

HOFFMANN, W. A. 1996. Toe effects of fire and cover on seedling establishment in a neotropical savanna. Journal of Ecology, 84:383-393.

KAGEYAMA, P. Y.; BIELLA, L. C. & PALERMO, J. R. 1990. Plantações mistas com espécies nativas com fins de proteção a reservatórios. ln: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6, Campos do Jordão, set. 22-27, 1990. Anais... São Paulo, SBS. v. 1. p. 109-113.

LABORIAU, L. G. et ai. 1963. Nota sobre a germinação de sementes de plantas de cerrados em condições naturais. Revista Brasileira de Biologia, Riq de Janeiro, 23:227-237.

LEITÃO FILHO, H. F. 1992. A flora arbórea dos cerrados do Estado de São Paulo. Hoehnea, São Paulo, 19 (1/2):151-163.

LIMA, W. P. 1993. Impacto ambiental do eucalipto. São Paulo, EDUSP. 30lp.

MAGURRAN, A. E. 1988. Ecological diversity and its measurement. Croom Heim Ltd. l 76p.

MANTOVANI, W. & MARTINS, F. R. 1993. Floristica do cerrado na Reserva Biológica de Moji-Guaçu, SP. Acta bot. bras., Rio de Janeiro, 7(1):33-60.

MEIRA NETO, J. A. A. 1991. Composição jlorística e estrutura fitossociológica de fisionomias de cerrado "sensu lato" da Estação Ecológica de Santa Bárbara - Município de Águas de Santa Bárbara· - Estado de São Paulo. Campinas, IB-UNICAMP. l 150p. (Dissertação de Mestrado)

MÜLLER, A. C. & ZELAZOWSKY, V. H. 1989. Reflorestamento ecológico da faixa de proteção do reservatório de Itaipu - ME. ln: BARBOSA, L. M. (coord.) SIMPÓSIO SOBRE MATA CILIAR, São Paulo, abr. 11-15, 1989. Anais ... Campinas, Fundação Cargill. p. 213-232.

MUELLER-DOMBOIS, D. & ELLENBERG, H. 1974. Aims and methods of vegetation ecology. New York, Willey and Sons. 547p.

NEPSTAD, D.; UHL, C & SERRÃO, E. A. 1990. Como vencer los obstaculos - la regeneracion dei bosque en pastizales abandonados altamente degradados. ln: ANDERSON, A. (coord.)

Alternativas a la deforestacion. Belém, Fundação Natura/Museu Goeldi/Ed.Abya-Yalap. 337-359.

NOGUEIRA, J. C. B. 1977. Reflorestamento heterogêneo com essências nativas indígenas. São Paulo, Instituto Florestal. 77p. (Boi. Técn., 24)

PAGANO, S. N.; CESAR, O. & LEITÃO FILHO, H. F. 1989a. Composição florística do estrato arbustivo-arbóreo da vegetação de cerrado da área de proteção ambiental (APA) de Corumbataí, Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Biologia, Rio de Janeiro, 49:37-48.

PAGANO, S. N.; CESAR, O. & LEITÃO FILHO, H. F. 1989b. Estrutura fitossociológica do estrato arbustivo-arbóreo da vegetação de cerrado da área de proteção ambiental (APA) de Corumbataí, Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Biologia, Rio de Janeiro, 49:49-59.

RIZZINI, C. T. & HERINGER, E. P. 1962. Studies on the underground organs of trees and shrubs from some southem Brazilian savannas. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 34:235-241.

RODRIGUES, R. R & LEITÃO FILHO, H. F. 1988. Recomposição artificial da mata ciliar ao redor da represa de abastecimento de água do município de Iracemápolis, SP. ln: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 39, Belém, jan. 24-31, 1988. Resumos. .. Belém, SBB. p. 387.

SALVADOR, J. G. L. 1987. Considerações sobre as matas ciliares e a implantação de reflorestamentos mistos nas margens de rios e reservatórios. São Paulo, CESP. 29p. (Série Divulgação e Informação, 105)

SEITZ, R. A. 1994. A regeneração natural na recuperação de áreas degradadas. ln: SIMPÓSIO SUL-AMERICANO, 1 / SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, 2, Foz do Iguaçu, nov. 6-10, 1994. Anais... Curitiba, Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná. p. 103-110.

SILBERBAUER-GOTTSBERGER, I. & EITEN, G. 1987. A hectare of cerrado. I. General aspects of the trees and thick-stemmed shrubs. Phyton, Áustria, 27(1):55-91.

SILVA JUNIOR, M. C.; SCARANO, F. R. & CARDEL, F. S. 1995. Regeneration of an Atlantic forest formation in the understorey of a Eucalyptus grandis plantation in south-eastem Brazil. Journal ofTropical Ecology, 11:147-152.

TABARELLI, M. ; VILLANI, J. P. & MANTOVANI, W. 1993. A recuperação da floresta atlântica sob plantios de Eucalyptus no Núcleo Santa Virgínia. Rev. Inst. Flor., São Paulo, 5(2): 187-201.

TOLEDO FILHO, D. V. 1984. Composição florística e estrutura jitossociológica da vegetação de cerrado no município de Luis Antonio (SP). Campinas, Universidade Estadual de Campinas. 94p. (Dissertação de Mestrado)

UHL, C.; BUSCHBACHER, R. & SERRÃO, E. A. 1988. Abandoned pastures in eastem Amazonia. I. Pattems of plant sucession. Journal of Ecology, London, 73:663, 681.

Published

1997-06-10

How to Cite

DURIGAN, G.; FRANCO, G. A. D. C.; PASTORE, J. A.; AGUIAR, O. T. de. REGENERAÇÃO NATURAL DA VEGETAÇÃO DE CERRADO SOB FLORESTA DE Eucalyptus citriodora. Journal of the Forest Institute , São Paulo, v. 9, n. 1, p. 71–85, 1997. DOI: 10.24278/2178-5031.199791610. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/610. Acesso em: 21 sep. 2024.

Issue

Section

Scientific Articles