A VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM UM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO: INFLUÊNCIA DE EXÓTICAS INVASORAS NA COMUNIDADE VEGETAL

Autores/as

  • Silvana Cristina Pereira Muniz de Souza Instituto Florestal
  • Geraldo Antonio Daher Côrrea Franco Instituto Florestal
  • Natália Macedo Ivanauskas Instituto Florestal
  • Athos Geraldo da Silva Instituto Florestal

DOI:

https://doi.org/10.4322/rif.2016.001

Palabras clave:

fitossociologia, Floresta Ombrófila Densa, invasão biológica, sucessão secundária, Parque Estadual Alberto Löfgren

Resumen

O crescimento urbano desordenado da região metropolitana de São Paulo resultou na supressão da maior parte da vegetação natural, restando apenas os remanescentes protegidos em Unidades de Conservação de Proteção Integral, entre eles o Parque Estadual Alberto Löfgren – PEAL. Este estudo teve como objetivos detectar o estágio sucessional da vegetação secundária do PEAL e verificar a interferência de espécies exóticas no processo sucessional. Para isto, foi realizado um levantamento fitossociológico em um trecho contínuo de 4,8 ha, onde foram alocadas de modo aleatório 30 parcelas de 20 x 20 m e amostrados todos os indivíduos arbóreos e arbustivos com PAP ≥ 15 cm. Foram registradas 121 espécies (35 exóticas), pertencentes a 102 gêneros e 44 famílias, sendo as nativas clasificadas como 23% pioneiras, 54% secundárias, 16% clímax de dossel e 7% clímax de subosque. A síndrome de dispersão predominante foi a zoocoria, com 60% das espécies amostradas. Onze espécies foram consideradas ameaçadas de extinção. A densidade total obtida foi de 1.400 ind.ha-1, o índice de Shannon (H’) foi de 3,38 e a equabilidade 0,70. Entre as doze espécies de maior valor de importância, metade foi exótica. Concluiu-se que o PEAL permanece na condição de estágio inicial de sucessão e apresenta alto grau de colonização por espécies invasoras, o que compromete o avanço sucessional da área. A fim de evitar o agravamento desse processo, com a propagação das espécies exóticas para o interior das florestas naturais da Serra da Cantareira, recomenda-se a adoção de um programa integrado, que contemple o controle das exóticas e o enriquecimento com espécies nativas regionais. Neste estudo, são feitas sugestões indicando as espécies exóticas que devem ter o manejo priorizado para viabilizar o retorno dos processos de sucessão ecológica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Athos Geraldo da Silva, Instituto Florestal

Estagiário da Seção de Madeira e Produtos Florestais, Divisão de Dasonomia

Citas

ALVES, L.F.; METZGER, J.P. A regeneração florestal em áreas de floresta secundária na Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotrop., v. 6, n. 2, p. 3-13, 2006

ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP. APG III.An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Bot. J. Linn. Soc., v. 161, p. 105-121, 2009.

ARAGAKI, S.; MANTOVANI, W. Caracterização do clima e da vegetação de remanescente florestal do Planalto Paulistano (SP). In: SIMPÓSIO DE

ECOSSISTEMAS BRASILEIROS, 4., 1998, Águas de Lindóia-SP. Anais... São Paulo: ACIESP, 1998. p.25-36. (Publicação ACIESP, v. 104).

ARZOLLA, F.A.R.D.P. Florística e fitossociologia de um trecho da Serra da Cantareira, Núcleo Águas Claras, Parque Estadual da Cantareira, Mairiporã-SP. 2002. 184 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Instituto de Biologia, UNICAMP, Campinas.

_____. (Coord.). Meio Biótico. In: SÃO PAULO.(Estado). Secretaria do Meio Ambiente. InstitutoFlorestal. Plano de Manejo do Parque Estadualda Cantareira. São Paulo: Instituto Florestal, 2009. p. 109-141. Disponível em: <http://fflorestal.sp.gov.br/files/2012/01/. Acesso em: 11 nov. 2014.

_____. et al. Regeneração natural em clareiras de origem antrópica na Serra da Cantareira, SP. Rev. Inst. Flor., v. 22, n. 1, p. 155-169, 2010.

_____. et al. Composição florística e a conservação de florestas secundárias na Serra da Cantareira, São Paulo, Brasil. Rev. Inst. Flor., v. 23, n. 1, p. 149-171, 2011.

_____. (Coord.). Meio Biótico. In: SÃO PAULO. Governo do Estado. Secretaria do Meio Ambiente. Instituto Florestal. Parque Estadual Alberto Löfgren – Plano de Manejo. São Paulo: Instituto Florestal, 2012. p. 111-143.

AZEVEDO, C. (Coord.). Estratégia paulista sobre espécies exóticas invasoras. Relatório do Grupo de Trabalho da Resolução SMA 33/2009. São Paulo: SMA/SP – CBRN/DPB/CPA, 2009. v. 1 e 2.

BAITELLO, J.B.; AGUIAR, O.T. Flora arbórea da Serra da Cantareira (São Paulo). In: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, 1982, Campos de Jordão. Anais... São Paulo: UNIPRESS, 1982. p. 582-590. (Silvic. S. Paulo, v. 16A, 1982, pt. 1, Edição especial)

BAITELLO, J.B. et al. Florística e fitossociologia do estrato arbóreo de um trecho da Serra da Cantareira (Núcleo Pinheirinho) – SP. In: CONGRESSO NACIONAL DE ESSÊNCIAS NATIVAS, 2.,1992, São Paulo. Anais... São Paulo: UNIPRESS, 1992. p. 291-297. (Rev. Inst. Flor., v. 4, n. único, pt. 1, Edição especial).

_____. et al. Estrutura fitossociológica da vegetação arbórea da Serra da Cantareira (SP) – Núcleo Pinheirinho. Rev. Inst. Flor., v. 5, n. 2, p. 133-161, 1993.

BARRETTO, E.H.P. Florestas climácicas da região metropolitana de São Paulo-SP: caracterização florística, estrutural e relações fitogeográficas. 2013. 157 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Meio Ambiente) – Instituto de Botânica, Secretaria do Meio Ambiente, São Paulo.

BATISTA, J.L.F.; COUTO, H.T.Z.; SILVA FILHO, D.F.Medidas arbustimétricas. In: BATISTA, J.L.F.; COUTO, H.T.Z.; SILVA FILHO, D.F. Quantificação de recursos florestais: árvores, arvoredos e florestas. São Paulo: Oficina de Textos, 2014. p. 173-196.

BECHARA, F.C.; REIS, A.; TRENTIN, B.E. Invasão biológica de Pinus elliottii var. elliottii no Parque Estadual do Rio Vermelho, Florianópolis, SC. Floresta, v. 44, n. 1, p. 63-72, 2014.

BELLINGHAM, P.J.; TANNER, E.V.J.; HEALEY, J.R. Hurricane disturbance accelerates invasion by the alien tree Pittosporum undulatum in Jamaican montane rain forests. J. Veg. Sci., v. 16, p. 675-684, 2005.

BERNACCI, L.C. et al. O efeito da fragmentação florestal na composição e riqueza de árvores na região da Reserva Morro Grande (Planalto de Ibiúna, SP). Rev. Inst. Flor., v. 18, p. 121-166, 2006.

BINGGELI, P.; GOODLAND, T. Pittosporum undulatum. Woody Plant Ecology. Summary: Good overview of general information on P. undulatum. Useful as a quick summary. 1997. Disponível em: <http://members.lycos.co.uk/WoodyPlantEcology/docs/web-sp15.htm>. Acesso em: 5 maio 2015.

BRANCALION, P.H.S.; GANDOLFI, S.; RODRIGUES, R.R. Restauração florestal. São Paulo: Oficina

de Textos, 2015. 432 p

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE.Lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Portaria no 443, de 17/dez/2014, do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em:<http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=18/12/2014&jornal=1&pagina=110&totalArquivos=144>. Acesso em: 28 jan. 2015.

CAIAFA, A.N.; MARTINS, F.R. Forms of rarity of tree species in the southern Brazilian Atlantic

rainforest. Biodivers. Conserv., v. 19, p. 2597-2618, 2010.

CAMPAGNOLI, M.L.; ANTUNES, A.Z. Impact of density of invasive exotic palms on forest understory birds in Southeastern Brazil. In: NEOTROPICAL

ORNITHOLOGICAL CONGRESS, X; CONGRESSO BRASILEIRO DE ORNITOLOGIA, 22., 2015, Manaus. Anais... Manaus, 2015. p. 107. Disponível em: <http://noc-cbo2015.com.br/wp-content/uploads/2012/07/NOC-CBO-2015-Abstract-Book_website.pdf> Acesso em: 25 jan. 2015.

CARPANEZZI, F.B.; GUALTIERI, S.C.J. Alelopatia de extratos aquosos foliares da exótica invasora Pittosporum undulatum na germinação e crescimento do capim-arroz. Pesquisa Florestal Brasileira, v. 34, n. 79, p. 173-179, 2014. Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/110495/1/alelopatia.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2015.

CATHARINO, E.L.M. et al. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota neotrop., v. 6, n. 2, p. 1-28, 2006. Disponível em: <http://www.biotaneotropica.org.br/v6n2/pt/abstract?article+bn00306022006>. Acesso em: 2 fev. 2015.

______.; ARAGAKI, S.A. A vegetação do município de São Paulo: de Piratininga à metrópole paulistana. In:

MALAGOLI, L.R.; BAJESTEIRO, F.B.; WHATELY, M. (Org.). Além do concreto: contribuições para a proteção da biodiversidade paulistana. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2008. p. 54-89.

CERQUEIRA, R.M.; GIL, A.S.B.; MEIRELES, L.D.Florística das espécies arbóreas de quatro fragmentos de Floresta Estacional Semidecídua Montana na fazenda Dona Carolina (Itatiba/Bragança Paulista, São Paulo, Brasil). Rev. Inst. Flor., v. 20, n. 1, p. 33-49, 2008.

CHRISTIANINI, A. Fecundidade, dispersão e predação de sementes de Archontophoenix cunninghamianaH. Wendl. & Drude, uma palmeira invasora da Mata Atlântica. Rev. Bras. Bot., v. 29, p. 587-594, 2006.

CIELO-FILHO, R. et al. Ampliando a densidade decoletas botânicas na região da bacia hidrográfica doAlto Paranapanema: caracterização florística da Floresta Estadual e da Estação Ecológica de Paranapanema. Biota Neotrop., v. 9, n. 3, p. 255-276, 2009.

CORLETT, R. Tropical secondary forests. Progress in Physical Geography, v. 19, p. 159-172, 1995.

DING, Y. et al. Recovery of woody plant diversity in tropical rain forests in southern China after logging and shifting cultivation. Biol. Conserv., v. 145, p. 225-233, 2012.

DISLICH, R. Análise da vegetação arbórea e conservação na Reserva Florestal da Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”, São Paulo, SP. 2002. 2002. 251 f. Tese (Doutorado em Ciências, área de Ecologia) – Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo..

_____.; CERSÓSIMO, L.; MANTOVANI, W. Análise da estrutura de fragmentos florestais no Planalto Paulistano – SP. Rev. Bras. Bot., v. 24, n. 3, p. 321-332, 2001.

______.; KISSER, N.; PIVELLO, V.R. A invasão de um fragmento florestal em São Paulo (SP) pela palmeira australiana Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude. Rev. Bras. Bot., v. 25, n. 1, p. 55-64, 2002.

DURIGAN, G. et al. Control of invasive plants: ecological and socioeconomic criteria for the decision making process. Nat. Conserv., v. 11, n. 1, p. 23-30, 2013.

ECKENWALDER, J.E. Conifers of the world. Portland: Timber, 2008, 720 p. Disponível em: . Acesso em: 24 out. 2015.

FELFILI, J.M.; REZENDE, R.P. Conceitos e métodos em fitossociologia. Brasília, DF: Universidade de Brasília; Departamento de Engenharia Florestal, 2003. 68 p.

FERREIRA A.G.; ÁQUILA, M.E.A. Alelopatia: uma área emergente da ecofisiologia. Rev. Bras. Fisiol. Veg., v. 12, p. 175-204, 2000.

FLORA do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:<http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 16 jun. 2015.

FRANCO, G.A.D.C. et al. Importância dos remanescentes florestais de Embu – SP para a conservação da flora regional. Biota Neotrop., v. 7, n. 3, 2007. Disponível em: . Acesso em: 15 maio 2015.

FRANKLIN, J. Recovery from clearing, cyclone and fire in rain forests of Tonga, South Pacific: vegetation dynamics 1995-2005. Austral Ecol., v. 32, p. 789-797, 2007.

GANDOLFI, S. Estudo florístico e fitossociológico de uma floresta residual na área do Aeroporto

Internacional de São Paulo, município de Guarulhos, SP. 1991. 232 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

_____. História natural de uma Floresta Estacional Semidecidual no município de Campinas (São Paulo, Brasil). 2000. 520 f. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

_____.; LEITÃO FILHO, H.F.; BEZERRA, C.L. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Rev. Bras. Biol., v. 55, p. 753-767, 1995.

_____. et al. Restauração ecológica de florestas tropicais: estágio atual. In: BARBOSA, L.M. (Coord.). Restauração ecológica: novos rumos e perspectivas: VI simpósio de restauração ecológica. São Paulo: Instituto de Botânica, 2015. p. 13-22.

GARCIA, R.J.F.; PIRANI, J.R. Análise florística, ecológica e fitogeográfica do Núcleo Curucutu, Parque Estadual da Serra do Mar (São Paulo, SP), com ênfase nos campos junto à crista da Serra do Mar. Hoehnea, v. 32, n. 1, p. 1-48, 2005.

GLEADOW, R.M.; ASHTON, D.H. Invasion by Pittosporum undulatum of the Forests of Central Victoria. I. Invasion patterns and plant morphology. Austr. J. Bot., v. 29, p. 705-720, 1981

GOODLAND, T.; HEALEY, J.R. The effect of Pittosporum undulatum on the native vegetation of the Blue Mountains of Jamaica. Report by the Invasive Woody Plants in the Tropics Research Group.Bangor: School of Agricultural and Forest Sciences, University of Wales, 1997. Disponível em:. Acesso em: 28 mar. 2015.

GROMBONE, M.T. et al. Estrutura fitossociológica da floresta semidecídua de altitude do Parque Municipal da Grota Funda (Atibaia – Estado de São Paulo). Acta Bot. Bras., v. 4, n. 2, p. 47-64, 1990.

GROVES, R.H. Are some weeds sleeping? Some concepts and reasons. Euphytica, v. 148, n. 1, p. 111-120, 2006.

GUARIGUATA, M.R.; OSTERTAG, R. Neotropical secondary forest succession: changes in structural and functional characteristics. Forest Ecol. Manag., v. 148, p. 185-206, 2001.

HARPER, K.A. et al. Edge influence on forest structure and composition in fragmented landscapes. Conserv. Biol., v. 19, p. 68-782, 2005.

HOLL, K.D. et al. Tropical Montane forest restoration in Costa Rica: overcoming barriers to dispersal and establishment. Restor. Ecol., v. 8, p. 339-349, 2000.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro, 2012. 271 p. (Manuais Técnicos em Geociências, n. 1).

INSTITUTO HÓRUS DE DESENVOLVIMENTO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL; THE NATURE CONSERVANCY. Coffea arabica. 2015. Disponível em:<http://www.institutohorus.org.br/download/fichas/coffea_arabica.htm> Acesso em: 4 fev. 2015.

INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – INCT. Herbário Virtual da Flora e dos Fungos. Disponível em: <http://inct.splink.org.br>. Acesso em: 21 jun. 2015.

INTERNATIONAL UNION FOR CONSERVATION OF NATURE – IUCN. Lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza. Disponível em: <http://iucnredlist.org>. Acesso em: 25 fev. 2015.

INVASIVE SPECIES COMPENDIUM – CABI. Datasheets, maps, images, abstracts and full text on invasive species of the world. Wallingford: CAB International. Disponível em: . Acesso em: 20 jun. 2015.

INVASIVES INFORMATION NETWORK – I3N BRASIL. Base de dados nacional de espécies exóticas invasoras. Florianópolis: Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental. Disponível: <http://i3n.institutohorus.org.br>. Acesso em: 16 jun. 2015.

IVANAUSKAS, N.M.; MONTEIRO, R.; RODRIGUES, R.R. Similaridade florística entre áreas de Floresta Atlântica no Estado de São Paulo. Brazilian Journal of Ecology, v. 1, n. 4, p. 71-81, 2000.

LAKE, J.C.; LEISHMAN, M.R. Invasion success of exotic plants in natural ecosystems: the role of disturbance, plant attributes and freedom from herbivores. Biol. Conserv., v. 117, p. 215-226, 2004.

LARKIN, C.C. et al. Disturbance type and plant successional communities in Bahamian Dry Forests. Biotropica, v. 44, p. 10-18, 2012.

LAURANCE, W.F. et al. Ecosystem decay of Amazonian forest fragments: a 22-year investigation. Conserv. Biol., v. 16, p. 605-618, 2002.

LIEBSCH, D.; MARQUES, C.M.; GOLDENBERG, R.How long does the Atlantic Rain Forest take to recover after a disturbance? Changes in species composition and ecological features during secondary succession, Biol. Conserv., v. 141, p. 1717-1725, 2008.

LOCKWOOD, L.; HOOPES, M.F.; MARCHETTI, M.P. Invasion ecology. Oxford: Blackwell Publishing, 2007. 301 p.

LONG, W.; YANG X.; LI, D. Patterns of species diversity and soil nutrients along a chronosequence of vegetation recovery in Hainan Island, South China. Ecological Research, v. 27, p. 561-568, 2012.

LUGO, A.E. Can we manage tropical landscapes?– an answer from the Caribbean perspective. Landscape Ecology, v. 17, p. 601-615, 2002.

MAGLIO, I. Uma abordagem ambiental na elaboração do plano diretor: lições aprendidas no plano diretor estratégico de São Paulo – PDE 2002-2012.

In: CAMINHOS do Rio Tietê: perspectivasambientais para os rios de Suzano. Suzano:Prefeitura Municipal de Suzano; Secretaria Municipal de Política Urbana, 2005. p. 34-39.

MAMEDE, M.C.H. et al. Livro vermelho das espécies vegetais ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica, 2007. 165 p.

MARCHANTE, E.; FREITAS, H.; MARCHANTE, H. Guia prático para a identificação de plantas invasoras de Portugal continental. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2008. 183 p.

MARTINELLI, G.; MORAES, M.A. Livro vermelho da flora do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. 1100 p.

MARTINS, F.R. Estrutura de uma floresta mesófila. Campinas: Editora da UNICAMP, 1991. 246 p.

MEIRA-NETO, J.A.A. et al. Composição florística e espectro biológico na Estação Ecológica de Santa Bárbara, Estado de São Paulo, Brasil. Revista Árvore, v. 31, n. 5, p. 907-922, 2007.

METZGER, J.P. et al. Características ecológicas e implicações para a conservação da Reserva Florestal do Morro Grande. Biota Neotrop., v. 6, p.1-13, 2008. Disponível em: <http://www.biotaneotropica.org.br/v6n2/pt/abstract?article+bn01006022006>. Acesso em: 15 maio 2015.

MORELLATO, L.P.C.; LEITÃO-FILHO, H.F. Padrões de frutificação e dispersão na Serra do Japi. In: MORELLATO, L.P.C. (Org.). História natural da Serra do Japi: ecologia e presevação de uma área florestal no Sudeste do Brasil. Campinas: Editora da UNICAMP: FAPESP, 1992. p. 112-140.

MORO, M.F. et al. Alienígenas na sala: o que fazer com espécies exóticas em trabalhos de taxonomia, florística e fitossociologia? Acta Bot. Bras., v. 26, n. 4, p. 991-999, 2012.

MUELLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons, 1974. 547 p.

NALON, M.A. et al. Sistema de informações florestais do Estado de São Paulo: base de dados georeferenciadas. 2010. Disponível em: <http://www.iflorestal.sp.gov.br/sifesp/creditos>. Acesso: 28 jan. 2015.

NASCIMENTO, L.M. et al. Secondary succession in a fragmented Atlantic Forest landscape: evidence of structural and diversity convergence along a chronosequence. Journal of Forest Research, v. 19, p. 501-513, 2014.

PAIVA, P. Pittosporum. In: CASTROVIEJO, S.(Ed.). Flora Iberica – plantas vasculares de la Península Ibérica e islas Baleares. v. 5 Ebenaceae – Saxifragaceae. Madrid: Real Jardín Botânico, 1997. p. 1-73.

PETENON, D. 1. Plantas invasoras nos trópicos: esperando a atenção mundial? 2. Abundância de sementes da palmeira invasora Archontophoenix cf. cunninghamiana na chuva e banco de sementes em um fragmento florestal em São Paulo, SP. 2006. 118 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) – Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo.

PICKETT, S.T.A.; COLLINS, S.L.; ARMESTO, J.J. Models, mechanisms and pathways of succession. Botanical Review, v. 53, p. 335-371, 1987.

PIELOU, E.C. Introduction to mathematical ecology. New York: Wiley-Interscience, 1966. 165 p.

PIJL, A. van der. Principles of dispersal in higher plants. 2nd ed. Berlim: Spinger-Verlag, 1982. 214 p.

PIVELLO, V.R.; PECCININI, A.A. A vegetação do PEFI. In: BICUDO, C.E.M.; FORTI, M.C.; BICUDO, D.C. (Org.). Parque Estadual das Fontesdo Ipiranga: uma reserva Biológica na cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 2002. p. 111-132.

POUGY, N. et al. Urban forests and the conservation of threatened plant species: the case of the Tijuca National Park, Brazil. Nat. Conservação, v. 12, n. 2, p. 170-173, 2014. Disponível em: <http://dx.doi.org10.1016/j.ncon.2014.09.007>. Acesso em: 19 jun. 2015.

RIBEIRO, M.C. et al. The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation, v. 142, p. 1141-1153, 2009.

RICHARDSON, D.M. et al. Naturalization and invasion of alien plants: concepts and definitions. Diversity and Distributions, v. 6, p. 93-107, 2000.

ROSS, J.L.S.; MOROZ, I.C. Mapa geomorfológico do Estado de São Paulo. São Paulo: FFLCH/USP; IPT; FAPESP, 1997. (Mapas e Relatório).

SEITZ, R.A. et al. A regeneração natural de Pinus elliottii em área de campo. In: SIMPÓSIO SOBRE FLORESTAS PLANTADAS NOS NEOTRÓPICOS COMO FONTE DE ENERGIA,1983, Viçosa-MG. Anais... Viçosa-MG: Universidade Federal de Viçosa: MaB: UNESCO: IUFRO, 1983. p. 48-51.

SHEPHERD, G.J. FITOPAC 1: manual do usuário. Campinas: Departamento de Botânica; Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, 1995. 115 p.

SILVA, W.R. A fauna de vertebrados como um aliado na restauração. In: BARBOSA, L.M. (Coord.). Restauração ecológica: novos rumos e perspectivas: VI Simpósio de Restauração Ecológica. São Paulo: Instituto de Botânica, 2015. p. 151-156.

SIPINSKI, E.A.B. et al. (Org.). Um jeito de cuidar da biodiversidade de Curitiba. Curitiba: Prefeitura Municipal de Curitiba; Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, 2009. (Cartilha 4).

SPIEGEL, M.R. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976. 580 p.

SOUZA, F.M. et al. Flora arbustivo-arbórea do Parque Estadual do Jaraguá, São Paulo – SP. Biota Neotropica, v. 9, n. 2, p. 187-200, 2009. Disponível em: <http://www.biotaneotropica.org.br/v9n2/en/abstract?iventory+bn00909022009>. Acesso em: 5 maio 2015.

SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias fanerógamas natívas e exóticas no Brasil, baseado em APG III. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2012. 768 p.

TABARELLI, M.; PERES, C.A. Abiotic and vertebrate seed dispersal in the Brazilian Atlantic forest: implications for forest regeneration. Biol. Conserv., v. 106, p. 165-176, 2002.

UHL, C. Factors controlling succession following slash-and-burn agriculture in Amazonia. Journal of Ecology, v. 75, p. 377-407, 1987.

WANDERLEY, M.G.L. et al. Checklist das Spermatophyta do Estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotrop., v. 11, p. 193-390, 2011.

WEBER, E. Invasive plants of the world. Wallingford: CABI Publishing, 2003. 548 p.

YAMAZOE, G.; VILLAS BOAS, O. Manual de pequenos viveiros florestais. São Paulo: Páginas & Letras, 2003. 120 p.

ZANCHETTA, D.; DINIZ, F. Estudo da contaminação biológica por Pinus spp. em três diferentes áreas na Estação Ecológica de Itirapina - SP. Rev. Inst. Flor., v. 18, p. 1-14, 2006.

ZANINI, K.J. et al. Atlantic rain forest recovery: successional drivers of floristic and structural patterns of secondary forest in Southern Brazil. Journal of Vegetation Science, v. 25, n. 4, p. 1056-1068, 2014.

ZENNI, R.D.; ZILLER, S.R. An overview of invasive plants in Brazil. Rev. Bras. Bot., v. 34, n. 3, p. 431-446, 2011.

ZILLER, S.R. Plantas exóticas invasoras: a ameaça da contaminação biológica. Revista Ciência Hoje, v. 30, n. 178, p. 77-79, 2000.

______.; DECHOUM, M.S. Plantas e vertebrados exóticos invasores em Unidades d e Conservação no Brasil. Biodiversidade Brasileira, v. 3, n. 2, p. 4-31, 2013.

ZWIENER, V. et al. Disentangling the effects of facilitation on restoration of the Atlantic Forest. Basic and Applied Ecology, v. 15, p. 34-41, 2014v

Publicado

2016-06-16

Cómo citar

SOUZA, S. C. P. M. de; FRANCO, G. A. D. C.; IVANAUSKAS, N. M.; SILVA, A. G. da. A VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM UM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO: INFLUÊNCIA DE EXÓTICAS INVASORAS NA COMUNIDADE VEGETAL. Revista del Instituto Forestal, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 7–35, 2016. DOI: 10.4322/rif.2016.001. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/111. Acesso em: 16 oct. 2024.

Número

Sección

Artigos Científicos