FITOSSOCIOLOGIA DO ESTRATO ARBÓREO E ARBUSTIVO EM SUB-BOSQUE DE TALHÕES DE Pinus elliottii E Eucalyptus maculata/citriodora NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE TUPI, PIRACICABA – SP
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.2010222266Palabras clave:
reflorestamento, restabelecimento, floresta estacional semidecidual, manejo florestalResumen
A Estação Experimental de Tupi – EET, Piracicaba–SP, é uma unidade do Instituto Florestal com 198 ha, onde a maior parte foi reflorestada com espécies dos gêneros Pinus e Eucalyptus entre as décadas de 1950 e 1980. Neste estudo se fez o levantamento fitossociológico do sub-bosque em talhão de Pinus elliottii – TP e de Eucalyptus maculata/citriodora – TE. Foram instaladas 30 parcelas com 100 m2 (10 m x 10 m) em cada ambiente, de onde foram amostrados todos os indivíduos arbustivos e arbóreos com diâmetro ≥ 3,0 cm, e altura ≥ 1,0 m. No talhão de Pinus foram identificadas 26 famílias e 63 espécies e no talhão de Eucalyptus foram 20 famílias e 57 espécies. A família Fabaceae ocorreu com a maior riqueza, com 25 espécies quando somados os dois ambientes. As espécies com maior densidade em cada ambiente foram: Piper arboreum com 115 ind. ha-1 (TP) e Melia azedarach com 173,3 ind. ha-1 (TE). Essas apresentaram comportamento de invasoras. A espécie M. azedarach teve também o maior Índice de Valor de Importância nos dois ambientes (IVI = 34,4 em TP e 47,8 em TE), devido à sua elevada densidade. Por outro lado, as espécies raras somaram 45,5 e 27,5% do IVI total em TP e em TE, respectivamente. As comunidades vegetais estudadas mostraram alta riqueza de espécies, porém ocorreram muitas espécies raras. Os resultados obtidos demonstraram que as espécies exóticas estudadas (Pinus e Eucalyptus) podem ser utilizadas como pioneiras no processo de recuperação de áreas degradadas. No entanto, para se obter comunidades vegetais com alta diversidade são necessárias intervenções de manejo visando controlar a densidade das espécies dominantes.
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