IDENTIFICAÇÃO DE TERPENOS NO ÓLEO ESSENCIAL DOS FRUTOS DE Campomanesia adamantium (Cambessédes) O. Berg – MYRTACEAE

Autores/as

  • Maria Isabel Vallilo Instituto Florestal
  • Osny Tadeu de Aguiar Instituto Florestal
  • Oscar Vega Bustillos Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.200618320

Palabras clave:

guabiroba, gabiroba, óleo essencial, monoterpenos, sesquiterpenos, CG-EM

Resumen

O presente trabalho teve como objetivo identificar os componentes químicos voláteis que contribuem para o aroma agradável exalado pelos frutos de Campomanesia adamantium, Myrtaceae, popularmente conhecida por gabiroba ou guabiroba comum no cerrado. A caracterização química do óleo essencial (0,05% v/p) foi realizada utilizando-se a técnica da cromatografia a gás, acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). O resultado da análise atesta a presença de 30 componentes entre monoterpenos de fórmulas químicas iguais a C10H14, C10H16; C10H18O, C11H18O2, e sesquiterpenos, de fórmulas químicas equivalentes a C15H24 e C15H24O no óleo dos frutos dessa espécie.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ADATI, R. T. et al. Óleo essencial de Campomanesia phae (Myrtaceae): avaliação de atividade antimicrobiana. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v. 36, p. 56, Res. FM04, 2000, Supl. 1.

AURICCHIO, M. T.; BACCHI, E. M. Folhas de Eugenia uniflora L. (pitanga): propriedades farmacobotânicas, químicas e farmacológicas. Rev. Inst. Adolfo Lutz, São Paulo, v. 62, n. 1, p. 55-61, 2003.

BARROSO, G. M. Myrtaceae. In: Sistemática de angiosperma do Brasil. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa: Imprensa Universitária, 1991. v. 2, p. 114-126.

BRUNETON, J. Pharmacognosie: phytochimie, plantes médicinales. 2. ed. Paris: Tec DOC, 1993. 914 p.

BUSTILLOS, O. V.; SASSINE, A.; MARCH, R. A espectrometria de massas quadrupolar. São Paulo: Scortecci, 2003. 162 p.

CABO, J. et al. The spasmolytic activity of various aromatic plants from the province of Granada. I.- The activity of the major components of their essential oils. Plantes Medicinales et Phytothérapie, Angers, t. 20, n. 3, p. 213-218, 1986.

CARRARA, M. dos R. Espécies de Campomanesia Ruiz & Pavon (Myrtinae, Myrtaceae) ocorrentes no Estado do Rio de Janeiro. 1997. 222 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas – Botânica) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Rio de Janeiro.

CROWELL, P.L. et al. Human metabolism of the experimental cancer therapeutic agent d-limonene. Cancer Chemother Pharmacol., Berlin, v. 35, n. 1, p. 31-7, 1994.

CROWELL, P.L et al. Antitumorigenic effects of limonene and perillyl alcohol against pancreatic and breast cancer. Adv. Exp. Med. Biol., New York, v. 401, p. 131-6, 1996.

CRONQUIST, A. An integrated system of classification of flowering plants. New York: Columbia University Press, 1981. 1262 p.

CRUZ, G. F. da et al. Atividade antibacteriana dos óleos essenciais das folhas e dos frutos de Campomanesia sp (Myrtaceae). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 40., 2000, Recife. Livro de Resumos... Recife: Associação Brasileira de Química, 2000. p. 132-133.

DEWICK, P. M. Medicinal natural products: a biosynthetic approach. Chichester: John Wiley & Sons, 1997. 520 p.

DUKE, J. A. Handbook of medicinal herbs. Boca Raton: CRC Press, 1985. 936 p. DURIGAN, G. et al. Regeneração natural da vegetação de cerrado sob floresta de Eucalyptus citriodora. Rev. Inst. Flor., São Paulo, v. 9, n. 1, p. 71-85, 1997.

DURIGAN, G. et al. Plantas do cerrado paulista: imagens de uma paisagem ameaçada. São Paulo: Páginas & Letras, 2004. 475 p.

GARRIDO, M. A. de O et al. Estação Experimental e Ecológica de Assis. São Paulo: Páginas & Letras, 1997. 15 p.

GARRIDO, M. A. de O et al. Floresta Estadual de Assis e Estação Ecológica de Assis. Assis: Floresta Estadual de Assis e Estação Ecológica de Assis, 2004. 22 p.

GHERLARDINI, C. et al. Local anaesthetic activity of β-caryophyllene. Il Farmaco, Milan, v. 56, p. 387-389, 2001. GABIROBA a fruta do mato. Globo Rural, Rio de Janeiro, n. 203, set. 2002. Disponível em: . Acesso em: 29 jan. 2005.

KAWAMORI, T. et al. Inhibitory effects of d-limonene on development of colonic aberrant crypt foci induced by azoxymethane in F344 rats. Carcinogenesis, London, v. 17, n. 2, p. 369-72, 1996.

LANDRUM, L. R. Campomanesia, pimenta, Blepharocalyx, Legrandia, Acca, Myrrhinium, and Luma (Myrtaceae). Flora Neotropica Monograph, New York, v. 45, p. 1-179, 1986.

LIMBERGER, R. P. et al. Chemical composition of essential oils from some Campomanesia species (Myrtaceae). J. Essent. Oil Res., Carol Stream, v. 13, n. 2, p. 113-115, 2001.

LOPES, D. C. et al. Principais substâncias responsáveis pelo aroma de mangas comerciais brasileiras identificadas por cromatografia gasosa de alta resolução/olfatometria/espectrometria de massas. Química Nova, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 31-36, 1999.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum,, 1992. 252 p.

MARKMAN, B. H. O. Caracterização farmacognóstica de Campomanesia xanthocarpa, Myrtaceae. 2002. 162 f. Dissertação (Mestrado em Farmacognosia) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

MARTIN, S. et al. Anti-inflammatory activity of the essential oil of Bupleurum fruticescens. Planta Med., Sttutgart, v. 59, p. 533-536, 1993.

SANCHOTENE, M. M. C. Frutíferas nativas úteis à fauna na arborização urbana. Porto Alegre: Feplam, 1985. 311 p.

SOBRAL, M. A família Myrtaceae no Rio Grande do Sul. São Leopoldo: Unisinos, 2003. 215 p.

WASICKY, R. Uma modificação do aparelho de Clevenger para extração de óleo essencial. Rev. Fac. Farm. e Bioq., São Paulo, v. 1, n. 1, p. 77-81, 1963.

Publicado

2006-06-06

Cómo citar

VALLILO, M. I.; AGUIAR, O. T. de; BUSTILLOS, O. V. IDENTIFICAÇÃO DE TERPENOS NO ÓLEO ESSENCIAL DOS FRUTOS DE Campomanesia adamantium (Cambessédes) O. Berg – MYRTACEAE. Revista del Instituto Forestal, São Paulo, v. 18, p. 15–22, 2006. DOI: 10.24278/2178-5031.200618320. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/320. Acesso em: 21 sep. 2024.

Número

Sección

Artigos Científicos