A TRILHA INTERPRETATIVA DAS ÁRVORES GIGANTES DO PARQUE ESTADUAL DE PORTO FERREIRA NA MODALIDADE AUTOGUIADA

Autores/as

  • Adriana Fernandes Mendes
  • Sonia Aparecida de Souza Instituto Florestal
  • Marlene Francisca Tabanez Instituto Florestal

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.2007192359

Palabras clave:

trilha autoguiada, interpretação da natureza, eficácia da interpretação, Parque Estadual de Porto Ferreira

Resumen

A fim de verificar a eficácia da Trilha Interpretativa das Árvores Gigantes do Parque Estadual de Porto Ferreira na modalidade autoguiada foram aplicados noventa questionários com trinta e uma questões, sendo sete relacionadas ao perfil dos visitantes e as demais à utilização dos recursos interpretativos, à aquisição de novos conhecimentos, às preferências paisagísticas e à satisfação dos visitantes. Essa trilha possui 3.500 m de extensão e recursos interpretativos como placas de identificação de espécies vegetais, painéis e um folder. Os resultados indicaram que a Trilha é um importante instrumento de interpretação ambiental e que tanto o folder quanto os painéis e as placas de identificação de espécies vegetais possuem valor interpretativo e informativo, proporcionando conhecimentos em relação às características bióticas, abióticas e relações ecológicas encontradas durante o percurso, propiciando satisfação aos visitantes do Parque.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ANDRADE, W. J.; ROCHA, L. M. Planejamento, implantação e manutenção de trilhas. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6., 1990, Campos do Jordão. Anais... São Paulo: Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS: Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais - SBEF, 1990. v. 3, p. 786-793.

BRASIL. Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo; Ministério do Meio Ambiente. Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo. Brasília, DF: EMBRATUR, 1994. BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Brasília, DF: MMA/SBF, 2000. 32 p.

BELOMI, I. et al. Metodologia de avaliação em políticas públicas: uma experiência em educação profissional. São Paulo: Cortez, 2000. 96 p. (Coleção Questões da Nossa Época, v. 75).

BERKMÜLLER, K. Guidelines and techniques for environmental interpretation. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1981. 100 p.

CARDOSO, M. M. et al. Implantação da trilha autoguiada na Estação Experimental e Ecológica de Assis (SP). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 3., 2002, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação: FBPN: Associação Caatinga, 2002. v. 1, p. 454-463.

CORRÊA, A. M. Iniciação à interpretação ambiental. Módulo 1, 2004, Rio de Janeiro. Apostilas. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: . Acesso em: 15 set. 2005.

DIAS, F. V.; ZANIN, E. M. Eficiência de trilhas interpretativas no Parque Municipal Longines Malinowski, Erechim-RS. Rev. Perspectiva, Erechim, v. 28, p. 29-38, 2004.

FEINSINGER, P.; MARGUTTI, L.; OVIEDO, R. D. School yards and nature trails: ecology education outside the university. Trends in Ecology and Evolution, Amsterdam, v. 12, n. 3, p. 115-120, 1997.

FREITAS, W. K. et al. O perfil dos visitantes da Floresta da Tijuca (PNT-RJ). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 2., 2000, Campo Grande. Anais... Campo Grande: Rede Nacional Pró Unidades de Conservação e Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2000. v. 2, p. 250-258.

FREITAS, W. K. et al. Potencial de uso público do Parque Nacional da Tijuca. Rev. Acta Scientiarum, Maringá, v. 24, n. 6, p.1883-1842, 2002.

FREITAS, W. K; MAGALHÃES, L. M. S. Análise das preferências paisagísticas dos visitantes do Parque Nacional da Tijuca – RJ. Revista Brasileira de Conservação e Natureza, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 33-38, 2003.

GUILLAUMON, J. R.; POLL, E.; SINGY, J. M. Análise das trilhas de interpretação. São Paulo: Instituto Florestal, 1977. 57 p. (Bol. Técn. IF, 25). HAM, S. H. Interpretación ambiental: una guía práctica para gente con grandes ideas y presupuestos pequeños. Golden: North American Press, 1992. 437 p.

KATAOKA, S. Y. Indicadores da qualidade da experiência do visitante no Parque Estadual da Ilha Anchieta. 2004. 97 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais − Conservação de Ecossistemas Florestais) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba.

MAGRO, T. C.; GRANJA, C. M.; MENDES, F. B. G. Características do usuário do Parque Estadual da Ilha Anchieta: subsídios para o plano interpretativo. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6., 1990, Campos do Jordão. Anais... São Paulo: Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS: Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais - SBEF, 1990. p. 766-772.

PROPST, D. B. Self guided trails. In: DESIGN guidelines for bulletin boards, amphitheaters and self-guided trail. Vicksburg: US Army Eng. Wat. Exp. St. Miss, 1984. p. 207-220.

ROBIM, M. J.; TABANEZ M. F. Subsídios para implantação da Trilha Interpretativa da Cachoeira – Parque Estadual de Campos do Jordão-SP. Rev. Inst. Flor., São Paulo, v. 5, n. 1, p. 65-89, 1993.

ROGGENBUCK, J. W.; LUCAS, R. C. Wilderness use and user characteristics: a state-of-knowledge review. In: LUCAS, R. C. (Ed.). NATIONAL WILDERNESS RESEARCH CONFERENCE: ISSUES, STATE OF KNOWLEDGEMENT, FUTURE DIRECTIONS, 1985, Fort Collins. Proceedings… Ogden: United States Department of Agriculture, Forest Service, Intermountain Research Station, 1987. p. 201-245. (General Technical Report INT, 220).

SAVI, M. Manejo de visitantes para a implementação de parques − estudo de caso Parque Estadual Marumbi. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 1997, Curitiba. Anais… Curitiba: UNILIVRE, v. 2, p. 345-356.

SHARPE, G. W. Interpreting the environment outdoor recreation. New York: John Wiley & Sons, 1976. 566 p.

SHELAS, J. Construção e manutenção de trilhas. In: CURSO DE TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE PARQUES E OUTRAS ÁREAS PROTEGIDAS, 1986, São Paulo. São Paulo: Instituto Florestal. (Não paginado).

SILVA, L. L. Ecologia: manejo de áreas silvestres. Santa Maria: MMA: FNMA: FATEC, 1996. 352 p.

TABANEZ, M. F.; HERCULIANI, S. Lazer e educação ambiental em florestas do Estado de São Paulo. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6., 1990, Campos do Jordão. Anais... São Paulo: Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS: Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais - SBEF, 1990. v. 1, p. 64-69.

TABANEZ, M. F. Significado para professores de um programa de Educação Ambiental em Unidade de Conservação. 2000. 313 f. Dissertação (Mestrado em Metodologia de Ensino) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

TABANEZ, M. F. et al. Avaliação de trilhas interpretativas para educação ambiental. In: PÁDUA, S. M.; TABANEZ, M. F. (Org.). Educação ambiental: caminhos trilhados para o Brasil. Brasília, DF: PAX, 1997. cap. 6, p. 89-102.

TABANEZ, M. F. et al. Plano de Manejo do Parque Estadual de Porto Ferreira. Porto Ferreira: O2 Estúdio Web, 2003. 1 CD-ROM.

TAI, D. B. An evaluation of the use and effectiveness of two types of interpretative trail media in Yellowstone National Park. 1981. 101 p. M.S. Thesis - University of Idaho, Moscow.

TAKAHASHI, L. Y. Avaliação da visitação e dos recursos recreativos da Estrada da Graciosa. 1987. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

TAKAHASHI, L. Y.; MARTINS, S. S. Perfil dos visitantes de um Parque municipal situado no perímetro urbano. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE ARBORIZAÇÃO URBANA, 3., 1990, Curitiba. Anais... Curitiba: FUPEF, 1990. p. 197-210.

TAKAHASHI, L. Y. Caracterização dos visitantes, suas preferências e percepções e avaliação dos impactos da visitação pública em duas unidades de conservação do Estado do Paraná. 1998. 129 f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

TILDEN, F. Interpreting our heritage. 3rd. ed. Chapel Hill: The University of North Carolina, 1977. 138 p.

TRAPP, S.; GROSS, M.; ZIMMERMAN, R. Sings, trails and wayside exhibits: connecting people and places. Stevens Point: University of Wisconsin Foundation Press, 1993. 102 p. (Interpreter’s Handbook Series).

VASCONCELLOS, J. Avaliação da visitação pública e da eficiência de diferentes tipos de trilhas interpretativas no Parque Estadual Pico do Marumbi e Reserva Natural Salto Morato – PR. 1998. 139 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Publicado

2007-12-01

Cómo citar

MENDES, A. F.; SOUZA, S. A. de; TABANEZ, M. F. A TRILHA INTERPRETATIVA DAS ÁRVORES GIGANTES DO PARQUE ESTADUAL DE PORTO FERREIRA NA MODALIDADE AUTOGUIADA. Revista del Instituto Forestal, São Paulo, v. 19, n. 2, p. 173–188, 2007. DOI: 10.24278/2178-5031.2007192359. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/359. Acesso em: 21 sep. 2024.

Número

Sección

Artigos Científicos