ESTUDO FITOSSOCIOLÓGICO EM UMA ÁREA DE CERRADO COM TRANSIÇÃO PARA MATA NO MUNICÍPIO DE CASA BRANCA - SP
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.2002141400Palabras clave:
vegetação, cerrado, estrutura, floresta semidecíduaResumen
Foi realizado um levantamento fitossociológico em um fragmento de cerrado no município de Casa Branca, SP, localizado a 21º 45'32"S e 47º 03'44'WG. A vegetação foi amostrada através de um transecto de 480 m, ao longo do qual foram fixadfs 24 parcelas retangulares contíguas de 200 m (10 m x 20 m). Na amostragem mediram-se os indivíduos com DAP 2 5,0 cm num total de 617 (incluindo as árvores mortas), representados por 87 espécies pertencentes a 40 famílias botânicas. Numa classificação _decrescente de IVI (índice do valor de 1mportanc1a) destacaram-se: Mabea fistulifera, Copaifera langsdorfjii, árvores mortas, Protium heptaphyllum e Siparuna guianensis. Do total de espécies, 45,5% foram representadas apenas por um ou dois indivíduos. As famílias mais ricas em espécies foram Myrtaceae (11), Fabaceae (6), Lauraceae (5), Euphorbiaceae (5), Rubiaceae (5), Annonaceae (4) e Caesalpiniaceae (4). Considerando o relevo do terreno, mesmo sendo suave ondulado, comparou-se a parte alta com a parte baixa da área. Dentre as conclusões, destacaram-se: 1) a vegetação apresenta diferenças na composição florística e fitossociológica nas extremidades topográficas do fragmento florestal, mormente no que diz respeito às fisionomias cerrado, cerradão e transição de cerrado para mata, e 2) os determinantes desta diferença florística e fitossociológica entre as áreas poderiam ser topografia, ocorrência de geada e ma drenagem do solo na parte mais baixa.
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Citas
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