FITOSSOCIOLOGIA E CARACTERIZAÇÃO SUCESSIONAL DE UM FRAGMENTO DE MATA CILIAR, EM RIO CLARO/SP, COMO SUBSÍDIO À RECUPERAÇÃO DA ÁREA
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.2004161451Palabras clave:
fitossociologia, mata ciliar, manejo de recursos naturaisResumen
As matas ciliares constituem áreas de preservação permanente (Brasil, 2004), mas mesmo assim vêm sendo destruídas intensamente pela ação do homem. O presente estudo apresenta o levantamento fitossociológico e a caracterização sucessional dos fragmentos remanescentes de mata ciliar do Córrego do Jardim Bandeirantes, Rio Claro, São Paulo, Brasil. Os dados fitossociológicos obtidos poderão subsidiar propostas de manejo para a área, como, por exemplo, o reflorestamento das áreas sem vegetação florestal, com espécies nativas de estádios sucessionais iniciais e finais.
Descargas
Citas
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução Conama no 302, de 20 de março de 2002. Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 90, 13 maio 2002. Seção 1.
________. Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o Novo Código Florestal. Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2004.
BUDOWSKI, G. The distinction between old secondary and climax species in tropical central american lowland rainforest. Tropical Ecology, Varanas, v. 11, p. 44-48, 1970.
CARDOSO-LEITE, E. Ecologia de um fragmento florestal em São Roque, SP: florística, fitossociologia e silvigênese. 1995. 234 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
DELITTI, W. B. C. Ciclagem de nutrientes minerais em matas ciliares. In: SIMPÓSIO SOBRE MATA CILIAR, 1., 1989, Campinas. Anais... Campinas: Fundação Cargill, 1989. p. 88-98.
DISLICH, R.; CERSÓSIMO, L.; MANTOVANI, W. Análise da estrutura de fragmentos florestais no Planalto Paulistano-SP. Revta brasil. Bot., São Paulo, v. 24, n. 3, p. 321-332, 2001.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Levantamento pedológico semidetalhado do Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Agricultura e Abastecimento, 1981. Escala 1:100 000.
ESPÉCIES arbóreas e arbustivas da mata ciliar. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOMASELLO”. Base de Dados Tropical. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2004.
ESPÉCIES arbóreas da Mata Atlântica. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOMASELLO”. Base de Dados Tropical. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2004.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro, 1992. 92 p. (Série Manuais Técnicos em Geociências, 1).
GANDOLFI, S.; LEITÃO FILHO, H. de F.; BEZERRA, C. L. F. Estudo florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Rev. Bras. Biol., Rio de Janeiro, v. 55, p. 735-767, 1995.
KAGEYAMA, P.; GANDARA, F. B. Recuperação de áreas ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. de F. (Org.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001. cap. 15.2, p. 249-269.
LIMA, W. P.; ZAKIA, M. J. B. Hidrologia de matas ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. de F. (Org.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001. cap. 3, p. 33-44.
LISTAGEM de espécies da flora do cerrado. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOMASELLO”. Base de Dados Tropical. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2004.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. 352 p.
MUELLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons, 1974. 574 p.
PAGANO, S. N.; CESAR, O.; LEITÃO FILHO, H. de F. Composição florística do estrato arbustivo arbóreo da vegetação de Cerrado da Área de Proteção Ambiental (APA) de Corumbataí- Estado de São Paulo. Rev. Bras. Biol., Rio de Janeiro, v. 49, n. 1, p. 37-48, 1989.
PONÇANO, W. T. et al. Mapa geomorfológico do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT, 1981. (IPT - Série Monografias, 5). RECOMPOSIÇÃO da mata ciliar: banco de dados de espécies In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOMASELLO”. Base de Dados Tropical. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2004.
RODRIGUES, R. R. Uma discussão nomenclatural das formações ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. de F. (Org.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001. cap. 6.1, p. 91-99.
________.; NAVE, A. Heterogeneidade florística das matas ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. de F. (Org.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001. cap. 4, p. 45-71.
________.; GANDOLFI, S. Conceitos, tendências e ações para a recuperação de florestas ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. de F. (Org.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001. cap. 15.1, p. 235-247.
SHEPHERD, G. J. FITOPAC: manual do usuário. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Botânica, 1995. 94 p. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Resolução SMA - 21, de 21-11-2001. Fixa orientação para o reflorestamento heterogêneo de áreas degradadas e dá providências correlatas. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, v. 111, n. 221, 23 nov. 2001.
SILVA, W. G. Análise geomorfológica como suporte à gestão ambiental: um estudo de caso. Rio Claro: Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Instituto de Biociências, 1998. 123 p. (Trabalho de Conclusão do Curso - Graduação em Ecologia).
TABARELLI, M.; MANTOVANI, W. Colonização de clareiras naturais na floresta atlântica no Sudeste do Brasil. Revta brasil. Bot., São Paulo, v. 20, p. 57-66, 1997.
ZAINE, M. F. Patrimônios naturais e história geológica da região de Rio Claro/SP. Rio Claro: Câmara Municipal de Rio Claro: Arquivo Público e Histórico do Município de Rio Claro, 1996. 91 p.