ESTRUTURA GENÉTICA EM POPULAÇÕES DE Tabebuia cassinoides
IMPLICAÇÕES PARA O MANEJO FLORESTAL E A CONSERVAÇAO GENÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.2001132633Palabras clave:
Tabebuda cassinoides, caixeta, isoenzimas, manejo florestal, estrutura genética, conservação genéticaResumen
Em um prévio estudo, os efeitos do manejo florestal sobre a estrutura genética de Tabebuia cassinoides, foram avaliados com base em estruturas de progênies. Visando complementar esse prévio estudo, aqui são analisados esses efeitos com base na amostragem de indivíduos adultos das mesmas populações anteriormente avaliadas. Para tanto, avaliou-se por eletroforese de isoenzimas 56 árvores adultas em uma população natural e 57 em uma manejada. A distribuição da variabilidade genética entre e dentro de populações revelou que mais de 95% da variabilidade genética encontra-se distribuída dentro das populações, e somente menos do que 5% entre populações. Entretanto, comparando-se as freqüências alélicas das populações, observa-se que o manejo realizado levou à perda de alelos raros (freq. < 5%) por deriva genética. Também foram detectadas, na população manejada, reduções nas heterozigosidades e porcentagem de !ocos polimórficos e aumento no coeficiente de endogamia. A avaliação da estrutura das progênies evidenciou que estas foram compostas por misturas de meios-irmãos, irmãos completos e indivíduos de autofecundação. A comparação do índice de fixação (f) entre a geração de plântulas e as árvores aduítas, mostrou mdícios de seleção contra homozigotos. Com base no tamanho efetivo determinou-se que para efetivar o manejo sustentável da Tabebuia cassinoides, considerando o componente genético, é necessária a manutenção de pelo menos 67 árvores porta-sementes por hectare. No final do trabalho sugere-se a estratégia de conservação in e ex situ para minimizar os danos causados pela prática de manejo.
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