VOLUME DE MADEIRA DE Pinus taeda L. EM DIFERENTES ESPAÇOS VITAIS DE CRESCIMENTO

Autores

  • Rodrigo Lima SENAI – Faculdade de Tecnologia da Indústrial
  • Sebastião do Amaral Machado Universidade Federal do Paraná
  • Afonso Figueiredo Filho Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Mario Takao Inoue Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • João Maurício Pacheco Universidade Estadual do Centro-Oeste

DOI:

https://doi.org/10.4322/rif.2015.013

Palavras-chave:

Pinus, orçamento, produção florestal, incremento anual

Resumo

Pinus taeda L. é uma das espécies do gênero Pinus mais plantadas na região Sul do Brasil por apresentar excelente crescimento e ótima adaptação às condições climáticas e de solo. Essa espécie é utilizada em larga escala, principalmente para a produção de celulose, construção civil, laminação, produção de móveis, particulados e serraria. Objetivou-se avaliar a produção volumétrica de Pinus taeda L. em diferentes espaços vitais de crescimento (entre 1 m2 e 16 m2 por planta) propiciados por nove diferentes espaçamentos entre árvores de um ensaio em cinco blocos ao acaso. O trabalho baseou-se nas medidas de altura e DAP em 25 árvores internas da parcela, aos sete anos após plantio das mudas oriundas de pomar de sementes clonal. Valores estimados de volume por hectare foram inversamente proporcionais ao aumento do espaço vital, alcançando entre 74,2 e 274,8 m3 /ha. Os incrementos médios em volume atingiram entre 10,60 e 39,25 m3 /ha/ano. Concluiu-se que, se o objetivo é a produção volumétrica mesmo com diâmetros pequenos, deve-se optar por espaços vitais menores. Quando se deseja maiores diâmetros, a opção é por espaços maiores. No presente caso, o melhor compromisso entre produção volumétrica e diâmetros grandes pode estar nos espaços vitais intermediários, entre 5 e 8 m2 para cada árvore.

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Publicado

2015-12-01

Como Citar

LIMA, R.; MACHADO, S. do A.; FIGUEIREDO FILHO, A.; INOUE, M. T.; PACHECO, J. M. VOLUME DE MADEIRA DE Pinus taeda L. EM DIFERENTES ESPAÇOS VITAIS DE CRESCIMENTO. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 167–175, 2015. DOI: 10.4322/rif.2015.013. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/156. Acesso em: 22 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos