INFLUÊNCIA DA ALTURA E DIÂMETRO DAS CEPAS NA REBROTA DE Eucalyptus SPP

Autores

  • Danusia Silva Luz Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
  • Luis Carlos de Freitas Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
  • Caio Jander Nogueira Prates Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
  • Ana Paula da Silva Barros Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.201830104

Palavras-chave:

Regeneração, vigor, produtividade

Resumo

Muitas espécies de Eucalyptus apresentam alta capacidade de regeneração das cepas após o abate da árvore, o que permite conduzir o povoamento em mais de uma rotação. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da altura de corte e diâmetro das cepas no vigor das brotações de Eucalyptus spp. O estudo foi realizado em um povoamento de Eucalyptus spp, com espaçamento de 2,5 X 2,5 metros. A área em estudo pertence a uma empresa de base florestal, situada no município de Barra do Choça – BA. As alturas das cepas foram medidas com auxílio de uma régua graduada, sendo a altura dos brotos, mensurada por meio de uma trena. Os diâmetros das cepas e brotos foram quantificados por meio de uma suta. Os dados obtidos foram rodados no programa estatístico SAEG versão 9.1, sendo os parâmetros avaliados pela correlação de Spearman. A altura da cepa mostrou baixa correlação com o quantitativo de brotação. O diâmetro da cepa não mostrou correlação com o número de brotos. Não houve correlação significativa para o diâmetro da cepa e a altura do maior broto. Não houve correlação entre diâmetro da cepa e diâmetro dos brotos. Apesar da importância no planejamento silvicultural, principalmente para pequenos e médios produtores florestais, observa-se uma escassez de trabalhos mais recentes na área em questão.

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Publicado

2018-06-16

Como Citar

LUZ, D. S.; FREITAS , L. C. de; PRATES, C. J. N.; BARROS, A. P. da S. INFLUÊNCIA DA ALTURA E DIÂMETRO DAS CEPAS NA REBROTA DE Eucalyptus SPP. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 47–51, 2018. DOI: 10.24278/2178-5031.201830104. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/88. Acesso em: 23 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos