DISPERSÃO DE SEMENTES DE Inga uruguensis Hook. et Arn. EM FLORESTA RIPÁRIA DO RIO MOJI GUAÇU, MUNICÍPIO DE MOJI GUAÇU - SP

Authors

  • Márcia Balistiero Figliolia Instituto Florestal
  • Paulo Yoshio Kageyama Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz''

DOI:

https://doi.org/10.24278/2178-5031.199571534

Keywords:

Inga uruguensis, seed forest, dispersai, riparian forest

Abstract

Aspects relating to the seed dispersai of Inga uruguensis Hook. et Arn. were studied in a natural population located in a riparian forest of the Moji Guaçu River, Municipality of Moji Guaçu-SP, in August 1991. Seed dispersai was evaluated indirectly by analysing the natural regeneration distribution, through transects in the direction of the four cardinal points starting from 3 adult trees, one at each point of the forest. Seedlings and young plants (up to 1.00 m height) located within a distance of 2.00 m on each side of the respective axis were counted and measured. Field observation revealed that monkeys and birds ingested seeds and acted more as potential predators than dispersers. This hypothesis is based on the high number of damaged fruit - 65.61 % in 1991 and 44.78% in 1992 - found on the trees or on the ground. The main visitors were birds of the Psittacidae family, such as the "tuim"(Forbus xanthopterigiusy and, most frequently, the "maritaca-verde" (Pionus maximilliam) and the "sauá"-monkey (Callicebus personatus). The fruits are also carried by river water.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ASSAD-LUDEWIGS, I. Y.; PINTO, M. M.; SILVA FILHO, N. L.; GOMES, E. C. & KANACHIRO, S. 1989. Propagação, crescimento e aspectos ecofisiológicos em Croton urucurana Baill. (Euphorbiaceae ), arbórea nativa pioneira de mata ciliar. ln: SIMPóSIO SOBRE MATA CILIAR, São Paulo, abr. 11-15, 1989. Anais... Campinas, Fundação Cargill. p. 284-298.

ASSUMPÇÃO, C. T. de. 1983. An ecological study of the prima tes of southeastern Brazil, with a reappraisal of Cebus apella races. Edinburgh, University of Edinburgh. 308p. (Tese de Doutorado)

BATISTA, E. A. 1982. Levantamentos fitossocioJógicos aplicados a vegetação de cerrado, utilizando- se de fotografias aéreas verticais. Piraciaba, ESALQ. 86p. (Tese de Mestrado)

BERTONI, J. E. A. & MARTINS, F. R. 1987. Composição florística de uma floresta ripária na Reserva Estadual de Porto Ferreira,. SP. Acta Bot. Brasil., Rio de Janeiro, 1(1): 17-26.

BUDOWSKI, G. 1965. Distribuition on tropical american rain forest species in the light of sucessional processes. Turrialba, Costa Rica, 15(1):40-2.

COSTA, L. G. S.; PINA-RODRIGUES, F. C. M. & JESUS, R. M. 1992. Grupos ecológicos e a dispersão de espécies arbóreas em trecho da floresta tropical na Reserva Florestal de Linhares (ES). ln: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, 2, São Paulo, mar./abr. 29-3, 1992. Anais... Rev. Inst. Flor., São Paulo, 4:303-317. Pt. 1 (Edição Especial)

CRESTANA, C. DE S. M.; BATISTA, E. A; MARIANO, G. & KAGEY AMA, P. Y. 1992. Fenologia do fruto de Genipa americana L. (Rubiaceae) em mata ciliar do Rio Moji Guaçu, SP. IPEF, Piracicaba, (45): 31-4.

DURIGAN, G. 1991. Análise comparativa do modo de dispersão das sementes das espécies de cerradão e de mata ciliar no município de Assis, SP. ln: SIMPÓSIO SOBRE TECNOLOGIA DE SEMENTES FLORESTAIS, 2, Atibaia, SP, out. 16-19, 1989. Anais... São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente/Instituto Florestal. p. 278. (Série Documentos)

_____ . 1992. Distribuição espacial de plântulas de Astroniun graveolens Jacqq. (Anacardiaceae) em relação à árvore-mãe. ln: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, 2, São Paulo, mar./abr., 29-3, 1992. Anais... Rev. Inst. Flor., São Paulo, 4:207-211. Pt. 1. (Edição Especial)

_____ . & NOGUEIRA, J. C. B. 1990. Recomposição de matas ciliares. IF Série Reg., São Paulo, (4):1-14.

EITEN, G. 1963. Habitat flora of Fazenda Campininha, São Paulo-Brasil. ln: SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO, 1, São Paulo, dez. 5-7, 1962. São Paulo, EDUSP. p. 155-202.

FENNER, F. 1985. Seed ecoJogy. Champman and Hall. 151p.

FLEMING, T. H. & HEITHAUS, E. R. 1981. Frugivourous bats, seed shadows and the structure of tropical forests. Biotropica, St. Louis, 13:45-53.

FORGET, P. M. & MILLERON, T. 1991. Evidence for secundary dispersai by rodents in Panamá. Oecologia, Berlin, 87:596-9.

FOSTER, R. B.; ARCE, J. B. & W ACHTER, T. S. 1986. Dispersai and the sequential plant

communities in Amazonian Peru floodplain. ln: ESTRADA, A. & FLEMING, T. H. & HEITHAUS, E. R. 1981. Frugivorcs and sced dispersal Dordrecht, Junk Publishers. p. 357-370.

GOMEZ-POMPA, A. & VÁSQUEZ-YANES, C. 1 985. Estudios sobre la regeneracion de las regiones calido-humcdas de Mexico. ln: GOMEZ-POMPA, A. & Dei AMO, S. (eds.) Investigaciones sobre la regeneracion na tural de las selvas altas en Veracruz, Mexico. Ed. Alhambre Mexico, Mexicana. p. 1-25.

HANZANA, F. 1988. Directed dispersai: demographic analysis of an ant seed mutualism. The American Na iuralist, Chicago, 131(1): 1 -13.

HARPER, J. L. 1977. Popula tion biology of plants. London, Academic Press. 892p.

HOWE, H. F. 1979. Fear and frugivory. Thc American Na turalist, Chicago, 1 14: 925-93 1.

_____ & SMALLWOOD, J. 1982. Ecology of seed dispersai. Ann. Rev. Eco!. Syst, ( 1 3) : 201-28.

_____ & WESLLEY, L. C. 1988. Ecological rela tionships of pla n ts and animais. New York, Oxford University Press. 273p. 1 989. Scatter and clump-dispersal and seedling demography: hypotesis and implications. Oecologia, Berlin, (79):417-26.

JACKSON, J. F. 1 981. Seed size as a correlate of temporal and spatial patterns os seed fali in a neotropical forest. Biotropica, St. Louis, 13(2): 121-30.

JANZEN, D. H. 1 970. Herbivores and the number of tree species in tropical forest. Thc American Na turalist, Chicago, 1 04:501-528. 1 978. Seedling patterns of tropical trees. ln: TOMLINSON, P.B. & ZIMMERMAN, M.H. Tropical trees as Jiving systems. Cambridge, Cambridge University Press. p. 83-128. 1 980. Ecologia vegetal nos trópicos. São Paulo, EPU/EDUSP. 79p.

KAGEYAMA, P. Y. & PATINO-VALERA, F. 1 985. Conservacion y manejo de recursos geneticos forestales: factores que influem en la estrutura fores tales. y diversidade de los ecossistemas ln: WORLD FORESTRY CONGRESS, 1 1, Mexico, julho. (lnvited paper)

KAGEYAMA, P. Y. 1987. Conservação "in situ" de recursos genéticos de plantas. IPEF, Piracicaba, (35):7-37.

KAGEYAMA, P. Y.; CASTRO, C. F. A. & CARPANEZZI, A. A. 1989. Implantação de matas ciliares: estratégias para auxiliar a sucessão secundária. ln: SIMPÓSIO SOBRE MATA CILIAR, São Paulo, abr. 1 1-15, 1989. Anais ... Campinas, Fundação Cargill. p. 1 30-143.

KLEIN, R. M. 1979. Árvores nativas da floresta subtropical do Alto Uruguai. SelJowia, Itajaí, (24):9-62.

KOPTUR, S. 1984. Outcrossing and pollinator limitation of fruit set: breeding systems of neotropical Inga trees (Fabaceae: Mimosoideae ). Evolu tion, 38(5): 1 130-43.

LEITÃO FILHO, H. 1 982. Aspectos taxonómicos das florestas do Estado de São Paulo. ln: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, Campos do Jordão - SP, set. 12-18, 1 982. Anais... Sílvic. São Pa ulo, São Paulo, 16A: 197-206. Pt. 1 . (Edição Especial)

MANTO V ANI, W. 1983. Composição florístíca e similaridade florística, {enologia e espectro biológico do cerrado da Reserva Biológica de Moji Guaçu, Estado de São Pa ulo. Campinas. 147p. (Tese de Mestrado) 1989. Conceituação e fatores condicionantes. ln: SIMPÓSIO SOBRE MATA CILIAR, São Paulo, abr. 1 1- 15, 1 989. Anais ... Campinas, Fundação Cargill. p. 1 1- 1 9.

______ .; ROSSI, L. ; ROMANIUC NETO, S.; ASSAD-LUDEWIGS, I. Y.; W ANDERLEY, M. G. L. ; MELO, M. M. R. F. de & TOLEDO, C. B. de. 1989. Estudo fitossociológico de áreas de mata ciliar em Moji Guaçu, SP, Brasil. ln: SIMPÓSIO SOBRE MATA CILIAR, São Paulo, abr. 1 1 -15, 1989. Anais... Campinas, Fundação Cargill. p. 235-267.

MARINO, M. C.; FURTADO, J. S. & DE VUONO, Y. S. 1 980. Glossário de termos usuais em Ecologia. São Paulo, ACIESP. 159p.

MOTTA JR., J. C. 1990. Exploração de frutos de Didymopanax morototoni (Araliaceae) como alimento por aves em uma mata ciliar do Distrito Federal. ln: CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, 17, Londrina, PR. 514p.

MUELLER-DOMBOIS, D. & ELLENBERG, H. 1984. Aims and methods of vegeta tion ecology. New York, Willey & Sons. 547p.

MURRAY, D. R. 1986. Seed dispersai by water. ln: MURRAY, D. R. (ed.) Seed Dispersa! Sydney, Academic Press. p. 49-85.

NIEMBRO, R. A. 1983. Disseminación natural de espécies REUNIÓN SEMILLAS forestales mexicanas. ln: SOBRE PROBLEMAS EM FOREST ALES TROPICALES. INIF, México, 40:121-7. (Publicación especial)

OLIVEIRA, D. M. T. de. 1991. Morfologia e desenvolvimento de frutos, sementes e plântulas de Inga fagifolia Will Inga uruguensis Hook et Arn. (Fabaceae-Mimosoidae) Rio Claro, UNESP. 18lp. (Dissertação de Mestrado)

PEREZ FILHO, A.; DONZELLI, J. L. & LEPSCH, I. F. 1980. Relação solos geomorfologia em várzea do Rio Moji Guaçu (SP). Rev. Bras. Ci. Solo, 4: 181-7.

PINA-RODRIGUES, F. C. M. & PIRATELLI, A. J. 1994. Padrões de dispersão de sementes de Virola surinamensis (Rol.) Warb. no estuário amazônico. ln: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 45. Resumos... São Leopoldo, RS. p. 71.

PIO-CORRÊA, M. 1969. Dicionários das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Brasília, IBAMA. 6v.

REITZ, R.; KLEIN, R. M. & REIS, A. 1988. Madeira do Rio Grande do Sul. 525p.

RIZZO, J. A.; BARROSO, G. M.; CENTENO, A. J.; S ANTOS LOUSA, J. & FILGUEIRAS, T. S. 1972. Levantamento de dados em áreas de cerrado e da floresta caducifólia tropical do Planalto Centro Oeste, Parte II. ln: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 23, Garanhuns, PE. Anais.. . Recife, Sociedade Botânica do Brasil. p. 247-64.

ROOSMALEN, M. G. M. van. 1985. Habitat preferences, diet, feeding strategy and social organization of the black spider monkey (Ateies paniscus paniscus Linnaeus 1758) in Surinam. Acta Amazônica, Manaus, 15(3/4):57.

SCHUPP, E. W. 1993. Quantity, quality and the effectiveness of seed dispersai by animais. Vegeta tio, 107/108: 1 5-30.

SICK, H. 1985. Ornitologia Brasileira: uma in - trodução. Brasília, Universidade de Brasília. 472p.

SOLOMON, M. E. 1980. Dinâmica de popula ções. São Paulo, EPU. 78p.

STRUFFALDI DE VUONO, Y. ; BATISTA, E. A. & FUNARI, F. L. 1986. Balanço hídrico na área da Reserva Biológica de Moji Guaçu, São Paulo-Brasil. Hoehnea, São Paulo, 13:73-85.

T ABARELLI, M. 1992. Flora arbórea da Floresta Estacionai Baixo-Montana no município de Santa Maria, RS, Brasil. ln: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, 2, São Paulo, mar./abr. 29-3, 1992. Anais ... Rev. Inst. Flor., São Paulo, 4:260-68. Pt.l. (Edição Especial)

THORNTHW AITE, C. W. 1948. An approach toward a rational classification of climate. Geographical Review, 38: 55-94.

VAN der PIJL, L. 1982. Principies of dispersai in higher plants. 3.ed. Berlin, Springer-Verlag. 214p.

VELLOSO, H. P. 1963. Os grandes climaces do Brasil. III - Considerações gerais sobre a vegetação da região Centro-Oeste. Mem. Inst. Oswaldo Cruz., 61:357-70.

WARMING, E. 1892. Lagoa Santa, contribuição para a geografia phytobiologica (Trad. A. Loefgren). ln: WARMING, E. FERRI, M. G. 1973. Lagoa San ta e a Vegetação dos Cerrados Brasileiros. Belo Horizonte, EDUSP. 284p.

Published

1995-06-14

How to Cite

FIGLIOLIA, M. B.; KAGEYAMA, P. Y. DISPERSÃO DE SEMENTES DE Inga uruguensis Hook. et Arn. EM FLORESTA RIPÁRIA DO RIO MOJI GUAÇU, MUNICÍPIO DE MOJI GUAÇU - SP. Journal of the Forest Institute , São Paulo, v. 7, n. 1, p. 65–80, 1995. DOI: 10.24278/2178-5031.199571534. Disponível em: https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/534. Acesso em: 21 sep. 2024.

Issue

Section

Scientific Articles