PARÂMETROS GENÉTICOS E GANHOS NA SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE RESINA EM Pinus elliottii var. elliottii, NO SUL DO ESTADO DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.2004161448Palabras clave:
melhoramento florestal, Pinus, interação genótipo x ambiente, teste de progênies, produção de resinaResumen
Os objetivos deste trabalho foram estimar parâmetros genéticos e ganhos na seleção para produção de resina, em Pinus elliottii Engelm. var. elliottii, aos 4 e 12 anos de idade, respectivamente, em três locais do sul do Estado de São Paulo. Progênies de polinização aberta de 90 árvores fenotipicamente superiores de P. elliottii var. elliottii, selecionadas para produção de resina, em população comercial, em Itapetininga, SP, foram ensaiadas na Floresta Estadual de Angatuba e Estações Experimentais de Itapetininga e Itapeva, empregando-se 90 tratamentos (progênies), três repetições, 10 árvores por parcela e uma testemunha comercial de P. elliottii var. elliottii e outra de P. caribaea Mor. var. bahamensis Bar. et Gol. Foram detectadas diferenças genéticas significativas entre progênies para produção de resina em Itapetininga, Itapeva e na análise conjunta para locais, indicando a possibilidade de ganhos na seleção. A interação genótipo x ambiente para produção de resina aos 12 anos de idade foi significativa (α = 0,05) e do tipo complexa, sugerindo que a melhor estratégia de seleção é a de multipopulações. A produção de resina, aos 12 anos de idade, nas progênies de P. elliottii var. elliottii, superaram as testemunhas comerciais. O coeficiente de variação genética e as herdabilidades mostraram a possibilidade de ganhos moderados com a seleção para a produção de resina. A correlação genética entre DAP e produção de resina foi baixa, mas positiva. As correlações genéticas entre as idades de 4 e 12 anos foram altas ( g ≥ 0,55) mostrando a possibilidade de seleção em idades precoces. Os ganhos esperados na seleção para produção de resina variaram de baixos (1,6%) a altos (29,2%) entre locais.
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