EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA A RONDÔNIA (RO) - ESTUDOS DE VIABILIDADE DE PROPAGAÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.199242843Palabras clave:
Rondônia, resgate, propagação e preservaçãoResumen
O trabalho foi realizado em trechos de mata ciliar dos rios Jarú e Ji-Paraná no Estado de Rondônia (RO), cuja área está sujeita à inundação pelas águas da usina Hidrelétrica UHE - Ji-Paraná. O objetivo essencial é fornecer subsídios pararesgatar, salvaguardar e preservar os espécimes de interesse econômico e/ou científico que ocorrem na região, promovendo a sua propagação vegetativa ou sexuada em outras localidades. Entre as espécies estudadas, as que se multiplicam por meio de estruturas especializadas do tipo rizoma, apresentaram aproveitamento de 100%. Dentre as 43 espécies coletadas para ensaios de viabilidade de propagação vegetativa através de estaquia de caule, 27,9% mostraram- se sensíveis ao método, sendo que a utilização do ácido naftalenacético (NAA) para estimulação de enraizamento acusou resultados bastante diversificados. Nos experimentos com germinação de sementes, as espécies da família Leguminosae apresentaram maior percentagem de germinação. As plântulas coletadas e mantidas em casa de vegetação mostraram-se vigorosas.
Descargas
Citas
ALENCAR, J., DA CRUZ - MAGALHÃES, L.M.S. e LOUREIRO, AA., 1979. Considerações sobre problemas florestais da Amazônia Brasileira. Acta Amazônica. 9 (4): 147-153.
BAPTISTA, E.D.C., 1939. Plant hormones. J. Research Inst. Malaya, 9:17-39.
BERG, M. E. v.d., 1982. Plantas medicinais da Amazônia - Contribuição ao seu conhecimento sistemático. Belém, CNPq/PTU, 223 p.
BRUNE, A, 1981. Implantação de populações bases de espécies florestais. Embrapa. URPFCS. Curitiba, PR. 9 p.
CORREA, M.P., 1974. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro, IBDF, V.1-6.
DIAS, I.B. & KAGEYAMA, P.Y., 1981. Conservação Genética de espécies florestais, 16p. (mimeografado).
HARTMANN, H.T. e KESTER, D.E., 1983. Plant Propagation Principies and Practices Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, New Jersey, 622p.
HOEHNE, F.C:, 1939. Plantas e substancias vegetais tóxicas e medicinais. São Paulo - Rio Graphicars, 355 p.
JOLY, AB., 1970. Conheca a Vegetação Brasileira. Ed. Universidade de São Paulo. Polígono, São Paulo.
KAGEYAMA, P.Y., 1981. Endogamia em espécies florestais. IPEF. 2 (8): 1-41.
MUZIK, T.J., 1953. Growth and regeneration in Hevea seedlings. Science. 117: 555-556.
MUZIK, T.J. e CRUZADO, H.J., 1956. Formation and rooting of adventitious shoots in Hevea brasíliensis. American Journal of Botany. 43: 503-508.
NACLI, N., 1981. Aspectos da enxertia em Pinus sp. Fupep. Série Técnica nº 7, 16 p.
PALMBERG, C., 1980. Principias y estratégia para el mejor aprovechamiento de 108 recursos genéticos forestales. In: Organización de Ias Naciones Unidas para Ia Agricultura y Ia Alimentactión (FAO). Mejora geneticade arbolesforestales. Roma, FAO, p.27-43. (Estudio-FAO: montes 20).
SILVA FILHO, N.L., 1985. Propagação vegetativa. IBt-São Paulo, SP. 26 p. (mimeografado).
SHIMIZU, J. e HIGA, AR., 1980. Variação genética entre procedência de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze. na região de Itapeva, estimada até o sexto ano de idade. In: Encontro da IUFRO: Problemas florestais do gênero Araucaria. Anais. Curitiba, PR.
WIERSUM, L.K., 1955. Observations on the rooting of Hevea cuttings. Arch. of Rubber cultivation. 32: 213-241. Anais