INFLUÊNCIA DA CALAGEM NO CRESCIMENTO E NA COMPOSIÇÃO QUÍMICA FOLIAR DA ERVA-MATE (ILEX PARAGUARIENSIS ST.HIL.)
DOI:
https://doi.org/10.24278/2178-5031.199242845Palavras-chave:
Erva-mate, calagem, saturação de bases, análise foliar, clorose do calcárioResumo
Em casa de vegetação, mudas de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) foram submetidas a doses crescentes de calcário com o objetivo de obter diferentes níveis de saturação de bases (V%). A partirda saturação de bases inicial do solo (V = 9,8%), que serviu como testemunha (TO) e com o objetivo de observar a clorose do calcário, calculou-se a necessidade de CaC03 necessária para atingir 40% (Ti); 60% (T2); 80% (T3) e 100% (T4). Com o aumento da calagem observou-se uma nítida redução do crescimento e manifestação de clorose nas folhas jovens dos dois tratamentos, correspondendo às doses mais elevadas de calcário. Observaram-se também correlações positivas entre o aumento da cal agem e a concentração de K, Ca, Mg e Fe nos tecidos das folhas de erva-mate. Constatou-se, conforme foi observado em estudos anteriores, baixos níveis de P, o que parece ser uma característica da espécie. Neste mesmo sentido, chamaram a atenção os baixos níveis de Cu e os altos de Zn. Este último ultrapassou o nível de 100 ppm.
Downloads
Referências
AMBERGER,A. 1989 .Pflanzennã.hrüng. Õkologische und pHysiologische Grundlagen. Stuttgart. V.E.U. 264p.
BATAGLlA, O. C. 1988. Enxofre e micronutrientes na Agricultura Brasileira. In: XVII REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO. Londrina-PR. Jun 1988. EMBRAPA, IAPAR/SBCS. 121-132p.
BELLOTE, A. F. & STURION, J ..A. 1983.Deficiências minerais em erva-mate (lIex paraguariensis St.Hil.). Resultados Preliminares. In: SEMINÁRIO SOBRE ATUALIDADES E PERSPECTIVAS FLORESTAIS, SILVICULTURA DA ERVA-MATE (lIexparaguariensis St.Hil.) Curitiba - PR, Nov 28-30 1985. EMBRAPA. 124-127p.
BOXMA, R. 1972. Bicarbonate as the most importante soil facto r im lime induced chlorosis in the Netherlands. Plant and soil , 37: 233-243.
GOODLAND, R. 1971 Oligotrofismo e alumínio no cerrado In: 111SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO. São Paulo, Jan 15-19, 1971. (Ed. Mário Guimarães Ferri) Edusp. p. 44-60.
GRIME, J. P.; HODGSON, J. G. 1968. The ecological significance of lirnechlorosis In: ECOLOGICAL ASPECTS OF THE MINERAL NUTRITION OF PLANTS - A SYMPOSIUM OF THE BRITISH ECOLOGICAL SOCIETY. Sheffield ABR 1-5, 1968. (Ed. I.H. Rorison) BSP p. 67-99.
HILDEBRAND, C. 1977. Manual de análise química de solos e plantas. Curitiba - PR. UFPR. 579p.
LADIGES, P.Y. 1977 Differential susciptibility of two populations of Eucalyptus viminalis Labil. to iron chlorosis. Plant and soil. 48: 581-597.
MALAVOLTA, E. 1980 Elementos de nutriçáo mineral de plantas São Paulo: Ed. Agronômica Ceres. 251 p.
_______; CARVALHO,J.G. &GUIMARAES, P.T.G. 1983 Effect of micronutrients on coffee (Coffea arábica L.). Journal of Coffee Research, 13 (3): 64-77.
MARSCH NER, H. 1986 Mineral nutrition ofhigher plants. London: Academic Press.·674 p.
MENGEL, K.; KIRKBY, EA 1982. Principies of plant nutrition. Bern: International Potash Institute. 592p.
_______1984. Ernãhrung und Stoffwechsel der Pflanze. Suttgart. G.F. v.431 p.
RAIJ, B. van. 1991. Fertilidade do Solo e Adubacáo. Piracicaba. CERES, POTAFOS. 343 p..
REISSMANN, C.B.; ROCHA, H.O. da; KOEHLER, C.W. et ai. 1983. Bioelementos em folhas e hastes de erva-mate (lIex paraguariensisSt. Hil.) sobre cambissolos na região de Mandirituba-PR. Floresta, v.14, n2 2, p. 49-54.
_________1985. Avaliação das exportações de macronutrientes pela exploração da erva-mate. In: SEMINÁRIO SOBRE ATUALIDADES E PERSPECTIVAS FLORESTAIS. Silvicultura da erva-rate (lfex paraguariensisSt. Hil.). Curitiba-PR. Nov. 28-30 1985. EMBRAPA. p. 128-139.
_________1989. Der einfluB des Zeitpunktes der Blattprobeentnahme auf den Gehaltan Nahrelementen und des Aluminiums in den Blattern von lIex paraguariensis. In: SYMPOSIUM FÜR MINERALSTOFFVERSORGUNG TROPISCHE WALDBAEUME. BAYREUTH. ALEMANHA. JUL 13-15. Bayreuther Bodenkundliche Berichte. p. 137.
SCHEFFER, F. &SCHATSCHABEL, P. 1989. Lehrbuch der Bodenkunde. Stuttgart. V.F.E. 394p.